Cidadeverde.com

Seis policiais envolvidos na morte do gerente de Miguel Alves serão ouvidos

Imprimir

Mais de quatro anos após o assassinato de Ademyston Rodrigues Alves, de 34 anos, gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves, acontece nesta quarta-feira (6) a primeira audiência de instrução para o julgamento dos seis policiais militares envolvidos no caso.

A audiência ocorre no Fórum de Miguel Alves e deve se prolongar ao longo de todo o dia. A promotora titular do caso Liana Lages, explica que neste primeiro procedimento serão ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público e em seguida as testemunhas de defesa.  "Se não houver nenhuma diligência pedida pelo juiz ou promotores o último ato desta audiência será o depoimento dos policiais denunciados", explica a promotora.

Foram denunciados o tenente do Bope, Francilio Alves de Moura, o cabo do Bope Fernando Cardoso, o cabo Sammyr Oliveira Rocha e os soldados Fernando Braga de Araújo, Salomão Fortes da Costa Júnior e Antônio Valterli de Sousa Melo. De acordo com a denúncia oferecida ao juiz da comarca de Miguel Alves, Sérgio Roberto Marinho fortes do Rêgo, os policiais respondem por homicídio doloso e tentativa de homicídio. Todos respondem ao processo em liberdade.

Além dos policiais também foi denunciado o coronel Erotildes Messias de Sousa Filho, comandante da operação que vitimou o gerente e outras quatro pessoas apontadas como integrantes do bando que realizaram o assalto ao Banco do Brasil da cidade. São eles Maylon Melo da Silva, Horlean Pereira de Araújo e Higo Flores da Silva.

Segundo a promotora, os seis policiais são obrigados a comparecer a audiência. O único que foi excluído do processo foi o comandante que foi excluído porquê o juiz não recebeu a denúncia por homicídio doloso. "O processo com relação a ele foi desmembrado e encaminhado para a auditoria militar", informou a promotora.

Após a audiência de hoje ainda serão realizadas as oitivas das testemunhas que não moram em Miguel Alves. Baseado nas provas apresentadas pela denúncia o juiz decidirá se os réus irão a julgamento no Tribunal Popular do Júri.

O caso

Ademyston era gerente da agência do Banco do Brasil de Miguel Alves, e foi feito refém pelos bandidos no dia 30 de abril de 2013, sendo morto durante troca de tiros entre o bando e a polícia. Ele foi levado no banco do passageiro, sentado junto de um dos assaltantes, quando o veículo usado foi interceptado pela polícia e houve troca de tiros.

 

Rayldo Pereira
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais