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Caso Ademyston: juiz suspende audiência após falta de testemunha

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A primeira de audiência de instrução para o julgamento dos seis policiais envolvidos na morte de Ademyston Rodrigues Alves, de 34 anos foi suspensa pela falta de uma testemunha de acusação. A testemunha que era de Miguel Alves e não justificou a falta na audiência. O juiz determinou o adiamento para uma nova data. Ademyston era gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves e foi morto durante uma ação policial após ser sequestrado por assaltantes há quatro anos.

A audiência ocorreu no Fórum de Miguel Alves e se estendeu ao longo de toda a manhã, terminando as 15h desta quarta-feira (7). Foram ouvidas oito testemunhas da acusação, mas ainda faltam o depoimento de testemunhas de Teresina que serão ouvidas através de carta precatória.  A defesa só será ouvida após as oitivas de todas as testemunhas.

O tenente do Bope, Francilio Alves de Moura, o cabo do Bope Fernando Cardoso, o cabo Sammyr Oliveira Rocha e os soldados Fernando Braga de Araújo, Salomão Fortes da Costa Júnior e Antônio Valterli de Sousa Melo, compareceram a audiência mas só serão interrogados no fim do processo de instrução e julgamento. A audiência deve continuar em nova data ainda sem definição para acontecer.

Baseado nas provas apresentadas pela denúncia o juiz decidirá se os réus irão a julgamento no Tribunal Popular do Júri.

O caso

Ademyston era gerente da agência do Banco do Brasil de Miguel Alves, e foi feito refém pelos bandidos no dia 30 de abril de 2013, sendo morto durante troca de tiros entre o bando e a polícia. Ele foi levado no banco do passageiro, sentado junto de um dos assaltantes, quando o veículo usado foi interceptado pela polícia e houve troca de tiros.

Rayldo Pereira
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