Com o intuito de promover a convivência em ambientes públicos, como as praças do Centro de Teresina, o Projeto Passa na Praça acontecerá neste domingo (18), a partir das 11h, na Praça Marechal Deodoro, popularmente conhecida como Praça da Bandeira. A ação, que conta com apoio da Prefeitura, foi idealizada por universitários, e será marcada por uma apresentação da Orquestra Sinfônica, mantida pela Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMCMC).
 
De acordo com a arquiteta Constance Jacob, coordenadora especial da área central, o projeto busca promover a experiência e o debate sobre as vivências da cidade e o conceito de cidade colaborativa e participativa, além de buscar reabilitar espaços públicos.
 
Durante a primeira edição do Projeto, que será com tema de festa junina, a população terá acesso a arte, lazer e gastronomia na Praça. Os visitantes também poderão participar de oficinas de boneco de feltro e pintura em tecido, cursos oferecidos pela Fundação Wall Ferraz.
 
A Prefeitura de Teresina, parceira do evento, estará presente com vários órgãos da administração municipal, como a Guarda Municipal, a Fundação Wall Ferraz (FWF), que levará oficina de pintura em tecido e oficina de produção de bonecos de feltro. A Secretaria Municipal de Economia Solidária (Semest) também estará no local com a Feira de Artesanato de produtores locais, que acontece normalmente na Rua Climatizada, também no Centro da cidade.
 
No local, também serão disponibilizadas mamografias e exames preventivos para as mulheres, por meio da Unidade Móvel do Sesc. Para ter acesso aos exames, basta levar documento de identificação.
 
“O modelo de cidade produzido no Brasil ao longo dos anos, priorizou as franjas urbanas, ou seja, locais mais distantes do centro e acabou reduzindo o centro da cidade a centro comercial. Percebemos essa realidade do país e do mundo, e foi assim que surgiu o projeto ‘Passa na Praça’ de intervenção urbana, que busca retomar o verdadeiro uso da praça junto a população teresinense”, explica Constance Jacob.
 
Segundo Constance, a ideia é a de que qualquer pessoa possa propor uma intervenção no meio público, até mesmo se apropriando de espaços nas proximidades de sua casa. "Buscamos transformar o olhar da população estimulando uma rede de interesse comum acerca da nossa cidade e criando um repertório de oportunidades para se viver bem com saúde e qualidade de vida. Nosso objetivo é deixar esses locais mais seguros e sociáveis e incentivar processos participativos no espaço público”, explicou a arquiteta

Da Redação
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