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Mãe diz não saber o motivo de execução de jovem piauiense em GO

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Os parentes do casal de namorados Diogo Alves Nunes, de 21 anos, e Maria Helena Siqueira Matias, de 20, estão indignados com o assassinato deles, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Os familiares afirmam que não têm conhecimento de desanvenças dos jovens, pois eram queridos por todos.  

Piauiense, Maria Helena Siqueira Matias, de 19 anos, era natural do município de Bom Jesus. 

“Nunca imaginei que meu filho fosse morrer dessa forma, meu coração está quebrado, destruído. Eles eram pessoas maravilhosas”, disse ao G1 a mãe de Diogo, a administradora Maria José Alves Nunes, de 49 anos.

O duplo homicídio aconteceu na noite de sexta-feira (16), no Setor Mont Serrat. Segundo o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), Maria Helena foi encontrada morta na porta de casa. Já o namorado estava caído ao lado do carro do pai dele, um VW Jetta, a cerca de 100 metros do corpo da jovem.

O delegado Fabrício Flávio Pereira, que foi no local do duplo homicídio, suspeita que os criminosos tenham agido de forma premeditada, cortando o pneu do automóvel para obrigar Diogo a parar e trocá-lo. No momento do crime, o veículo estava suspenso por um macaco hidráulico, com o estepe e a chave de roda ao lado.

Segundo a equipe do GIH, os policiais encontraram 17 perfurações no corpo de Mariana e outras nove, no de Diogo. Porém, a quantidade de tiros só será confirmada após o laudo do Instituto Médico Legal.

Sem motivo
Maria José não sabe o que pode ter motivado o crime, pois não tinha conhecimento de desavenças do filho. “Eu não sei o que aconteceu. Que eu saiba, ele não recebeu nenhuma ameaça. Não tinha envolvimento com nada de errado, era tranquilo, muito esforçado, ficava muito com a Maria, gostava de andar de moto, de carro”, relatou.

Primo de Maria Helena, o consultor de vendas Victor Augusto Siqueira, de 33 anos, também não tem ideia do que levou alguém a matar o casal. O parente, que morava na mesma casa da jovem, considera, inclusive, que eles podem ter sido mortos por engano.

O delegado informou que nada foi levado das vítimas, que não possuíam antecedentes criminais. A corporação busca imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar os criminosos. Até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido preso.

Sonhos interrompidos
Diogo e Maria Helena eram os mais novos de suas famílias. Ambos tinham concluído o Ensino Médio e desejavam cursar uma faculdade.
Segundo os familiares, o rapaz trabalhava como assistente técnico em uma empresa e planejava cursar sistema de informação. Já Mariana Helena era vendedora em uma loja de um shopping e desejava estudar, no próximo semestre, medicina veterinária ou ciências da computação.

Os corpos dos namorados foram enterrados no mesmo jazigo, na noite de sábado (17), no Cemitério Jardim da Paz.

Fonte: G1 

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