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Projetos vão combater dependência química nos presídios

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A Secretaria de Justiça do Piauí, em parceria com a Secretaria de Saúde, acaba de lançar os projetos Nortear e Abordagem e Tratamento ao Tabagista. A inauguração solene dos projetos aconteceu na Colônia Agrícola Penal Major César Oliveira, no município de Altos.

 O projeto Nortear funciona por meio de intervenções de psicólogos e busca melhorar a saúde de pessoas privadas de liberdade que estão em processo de abstinência de substâncias psicoativas. Já a Abordagem e Tratamento ao Tabagista visa à redução da prevalência de fumantes nas penitenciárias
 

De acordo com a coordenadora de Psicologia Prisional da Secretaria de Justiça, Olívia Normando, o projeto surgiu a partir da necessidade de se apresentar soluções para a dependência de drogas no sistema prisional.
 
“Esses projetos buscam o resgate da consciência de cada um de nós acerca do uso de drogas e serão a porta de entrada para o diálogo sobre o tema, de modo a combater e prevenir o problema”, destaca Olívia.
 
O reeducando Joel Carvalho, dependente químico, ressalta que já participou da primeira reunião de apresentação dos projetos e que deposita muita confiança nas atividades que serão desenvolvidas a partir de agora.
 
“Desde o primeiro encontro, percebemos que a Secretaria pretende nos ajudar, mas, também sabemos que o primeiro passo deve ser dado por nós mesmos. Vamos tentar e conseguir mudar de vida”, afirma.
 A psicóloga da Colônia Agrícola Major César Oliveira, Caroline Cabral, destaca que o projeto Nortear visa realizar a psicoeducação e conscientização sobre os efeitos das drogas.

“Teremos encontros individuais e em grupo com os reeducandos assistidos por equipes de Psicologia, Enfermagem, Assistência Social e Espiritualidade. Assim, eles trarão suas demandas, seus problemas para avaliarmos”, explica.
 
Presente no evento, o secretário de Justiça do Estado, Daniel Oliveira, ressaltou a importância dos projetos para reeducandos, assim como para todos os que compõem o sistema prisional.
 
“Também nos preocupamos com a saúde dos reeducandos e temos que trabalhar para que projetos como estas se tornem modelo para o sistema prisional de outros estados”, pontua.


Da redação
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