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DNIT diz que falta dinheiro para ampliar pista da BR-135

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O alargamento da BR-135, localizada na região Sul do Piauí, ainda está longe de sair do papel, mesmo com a alta taxa de acidentes na estrada, batizada de rodovia da morte. O problema é dinheiro para executar o projeto de alargamento da pista, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A cada vida perdida ao longo dos seus 350 km, o assunto volta a ser discutido, mas termina ficando pelo caminho.

“O ideal seria executar o projeto que já está pronto e aprovado de ampliação da plataforma dessa rodovia ao longo de seus 350 km, de Elizeu Martins até a divisa com a Bahia”, disse o diretor do Dnit, Paulo de Tarso, em entrevista ao Jornal do Piauí.

Segundo ele, o projeto prevê a ampliação da pista de 6 para 7 metros, além de acostamentos. “O projeto contempla a ampliação da pista de 6 metros para 7 metros e a inclusão de acostamento de 2,5 metros para cada lado. O acostamento seria a solução ideal para caso de escapes”, afirma.

Mas, para realizar a obra, falta dinheiro. Segundo o diretor, só os parlamentares do Piauí e o próprio governador podem intervir. “Há a necessidade de estabelecer junto às autoridades uma maneira viabilizar esses recursos para os próximos anos”, declarou.

Segundo ele, o plano B seria retirar parte dos recursos destinados para a recuperação das rodovias federais e transferir para a BR-135. “Teríamos a capacidade de destinar R$ 30 milhões em dois anos e teríamos a recuperação dos acostamentos, mas do jeito que ela está hoje. Ela continuaria sendo uma rodovia estreia”, lembra.

Foto: Roberta Aline

No último sábado, um ônibus de turismo virou na BR-135 próximo a Redenção do Gurgueia (a 691 km de Teresina) por volta das 6h30. Segundo a PRF, oito pessoas morreram no local e uma no hospital.

Hérlon Moraes
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