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Emendas não garantem obra e BR-135 precisa entrar no orçamento 2018, diz Átila Lira

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Cleia Viana / Câmara dos Deputados

O deputado federal Átila Lira (PSB-PI), coordenador da bancada do Piauí no Congresso Nacional, afirmou que deputados e senadores trabalham para incluir a recuperação da BR-135, que corta o Sul do Estado, no Orçamento da União para 2018. Ele explicou que emendas parlamentares são insucifientes para garantir a execução da obra. 

"Tem de estar dentro do orçamento da união ou dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que destina recursos para isto. Nesse sentido, a bancada está trabalhando junto com os senadores e nós deputados, temos participado de encontros no Ministério dos Transporte com vistas a isso", disse o deputado, em entrevista ao Acorda Piauí, da Rádio Cidade Verde, nesta segunda-feira (19).

A proposta orçamentária deve ser enviada para o Congresso Nacional em setembro. O trabalho dos parlamentares do Piauí é para que a recuperação da BR-135 já seja contemplada com recursos dentro do projeto. 

Átila Lira explicou que as emendas da bancada piauiense somam anualmente cerca de R$ 400 milhões, divididas em ações de saúde, educação e outras áreas. 

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estima que toda a obra de recuperação da rodovia dure anos e necessite de R$ 300 milhões para ser concluída. As intervenções iriam criar acostamento no trecho, hoje inexistente, e acabar com os desníveis que provocam capotamentos nas saídas de pista. Só no último fim de semana, nove pessoas morreram em mais um acidente - número que passa de 30 vítimas em 2017. 

Parte das emendas parlamentares é impositiva, ou seja, o Governo Federal é obrigado a transferir o dinheiro para o Estado. A bancada piauiense definiu, em conjunto, priorizar ações de saúde e a duplicação das BRs-316 e 343, nas saídas de Teresina. Até agora, só metade dos recursos previstos foram liberados.

Sobre a BR-135, Átila Lira diz que a decisão tomada no início do ano de destinação dos recursos das emendas pode ser reavaliada pela bancada. "Não significa que nós não possamos rever essa decisão no segundo semestre", finalizou.

Ouça a entrevista na íntegra:

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