Criado em 2005 com o objetivo de melhorar a cobertura do esgotamento sanitário em 36 cidades do Sul do Estado, o Consórcio Regional de Saneamento do Sul do Piauí (CORESA) vai acabar. O fim da instituição é visto por prefeitos como algo acertado, já que não exerceu sua função como esperado. No entanto, a preocupação dos gestores agora é saber como vão ficar os convênios e investimentos na região.
“Ficou decidido a retomada da diretoria para justamente decidir e dar os encaminhamentos burocráticos para finalizar o Coresa. Não vamos perder nada com o fim do Coresa, já que a experiência não foi exitosa. O que nós queremos saber é como vai ser o futuro”, afirma o prefeito de Bom Jesus, Marcos Elvas.
A resposta ao questionamento do prefeito só deve ser dada em julho. Segundo ele, o governo do Estado, através do Instituto das Águas, vai fazer uma nova proposta de gerenciamento do saneamento básico na região Sul.
“O que queremos saber é como vai ser o futuro, como vamos resolver a questão do saneamento, pois todos nós sabemos que a Agespisa está inviabilizada. O governador e o presidente do instituto, Dr Francisco vão apresentar essa proposta que nós ainda não conhecemos”, explica.
Ainda segundo o prefeito, as 36 cidades que compõem o Coresa estão com o abastecimento de água universalizado, no entanto, muitas não possuem sistema de saneamento básico.
“Quando se fala em água, estamos universalizados, mas se você falar em esgoto, a grande maioria das cidades não têm. São raras as exceções como Bom Jesus, Porto Alegre do Piauí, dentre outras, mas são poucas”, explica.
O Coresa apresenta uma estrutura organizacional com dois níveis de atuação: um decisório participativo e outro executivo profissional. A instância máxima no nível decisório é a Assembleia Geral, órgão colegiado composto pelos chefes do Poder Executivo do Estado e dos municípios consorciados.
Hérlon Moraes
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