O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/PI), Paulo Bezerra, informou agora há pouco que a manifestação contra as reformas encerrou por volta das 12h com ato na praça da Liberdade, Centro de Teresina.

Ele avalia que o movimento foi bastante positivo e mandou seu recado para o governo Michel Temer.

O diretor do Sindicato dos Rodoviários de Teresina, Francisco das Chagas, informou ao Cidadeverde.com que a greve dos ônibus iria até ao meio dia e que após o horário a frota vai circular normalmente. A previsão é que no início da tarde 100% dos ônibus estejam circulando na capital.

Atualizada às 11h30

Centrais sindicais convocadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizam na manhã desta sexta-feira (30) uma greve geral contra as reformas Trabalhista e Previdenciária. Em Teresina, a mobilização é realizada no Centro da capital, com concentração na Praça Rio Branco. Apenas 30% dos ônibus estão circulando e só voltará ao normal depois de meio-dia. 

O presidente da CUT-PI, Paulo Bezerra afirma que as aprovações das reformas Trabalhista e Previdenciária irão prejudicar os trabalhadores. "Essas reformas irão aumentar as jornadas de trabalho, vão tirar o 13º, parcelar férias, ou seja, elas tiram do trabalhador as garantias previstas na CLT- Consolidação das Leis Trabalhistas", ressalta Paulo. 

Já a representante do Sindicato dos Assistentes Sociais do Piauí, Alcidiana Carvalho, é mais incisiva e diz que "aprovar as reformas é rasgar a CLT". 

"Vamos regredir 30 anos de políticas sociais", defende Alcidiana. O diretor do Sindicato dos Bancários do Piauí, João Neto, reforça que a aprovação das reformas tem como consequência o fim de direitos trabalhistas. 

"Teremos que negociar direto com o patrão. É quase voltar à escravidão", critica. Os manifestantes também pedem a realização imediata de eleições diretas. 

Participam do movimento filiados de partidos políticos, Federação dos Trabalhadores em Agricultura, Frente Brasil Popular, Sindicato dos Trabalhadores do Correios, UJS, Sinte, Sindserm, Sintetro, dentre outros. 

O Sindicato dos Urbanitários também participa da mobilização e, além das pautas nacionais, defende " o fim da privatização" da Cepisa e Agespisa.

Na Universidade Federal do Piauí (Ufpi), os servidores estão concentrados na frente do campus Petrônio Portella no bairro Ininga, zona Leste.

Lojas fecham 

As lojas do Centro de Teresina atenderam à convocação das Centrais Sindicais e fecharam as portas por onde o movimento passou. 

Os ônibus também pararam e apenas 30% dos veículos estão transitando. O vice presidente do Sintetro, Francisco das Chagas, afirma que só ao meio-dia desta sexta a 100% da frota volta a circular.

A manifestação segue pelas ruas do Centro de Teresina e encerrará na praça da Liberdade.

Izabella Pimentel 
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