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Gil Carlos diz que pode se candidatar a deputado estadual em 2018

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O presidente da Associação Piauiense de Municípios e prefeito de São João do Piauí, Gil Carlos (PT), afirmou que está à disposição do partido e de seus correligionários, caso seja decidido que ele deva concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa no ano que vem. Gil mostrou-se satisfeito com o fato de seu nome está sendo ventilado na política para a disputa, mas disse que essa é uma decisão que precisa ser amadurecida.

Nesta sexta-feira (30), em entrevista ao Programa Notícia da Manhã, o prefeito pareceu confortável e interessado na ideia.

“Fico feliz que esse tema tenha sido assunto nas resenhas do meio político porque somos um agente político e público e quero prestar minha liderança para a minha cidade e como o trabalho que estou fazendo a frente da APPM. Mas essa decisão não cabe a mim, cabe aos meus conterrâneos, aos amigos, partidários e as lideranças que estão acima de mim, as lideranças que fazem parte do meu partido e da base do governo para decidirem em conjunto se de fato é interessante e se eu poderia contribuir ou não, pleiteando uma cadeira na Assembleia. Me coloco a disposição se for necessário nesse projeto”, declarou o presidente.  

Na entrevisita, o prefeito também comentou sobre os R$ 30 milhões que foram liberados para a recuperação da BR 135, conhecida como a BR da morte, que registrou 35 mortes somente este ano. A autorização para a liberação dos recursos aconteceu nessa quinta-feira, após reunião do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, com o governador Wellington Dias (PT), bancada federal e prefeitos em Brasília.

“A situação exige uma ação emergencial. O ministro foi claro ao dizer que não há condições da União absorver novas despesas, mas a situação do Piauí exige uma atenção diferenciada e a liberação dos recursos para serem aplicados imediatamente, especialmente no trecho mais crítico onde acontecem os acidentes, o km 190, entre Eliseu Martins e Bom Jesus. Vai haver um remanejamento de recursos e a burocracia será superada”, observou Gil Carlos.

Ele explicou que as BRs têm que respeitar um padrão estabelecido a nível nacional e que a pista onde os carros transitam, chamada pista de rolamento, tem que ter 3,05 metros de largura de cada lado, que cada acostamento tem que ter 2,05 metros e então, no total, deve ter mais de 11 metros a plataforma. De acordo com Gil Carlos, a BR 135 tem pouco mais de 3 metros no total.

“E a 135 não é nesse padrão, Vai haver uma adequação a esse padrão que permite de maneira mais segura o tráfego dos veículos leves e pesados. No momento agora a pista tem três metros e hoje há um tráfego intenso de caminhões que passam se tocando uns com os outros praticamente, e há um desnível entre a pista de rolamento e o acostamento, que é mínimo. O desnível chega a 15 cm”, informou.

Disse também que são necessários R$ 350 milhões para a construção total da obra nos 400 km da BR, até chegar na divisa com a Bahia e que os recursos liberados servirão apenas para recuperar os trechos mais críticos. “Será atendida a recuperação não em toda a sua extensão, mas em pontos críticos. O contrato de R$ 70 milhões que já existe vai ser utilizado e vão ser adicionados os R$ 30 milhões. Então poderão ser resolvidos aqueles pontos mais gritantes, mais graves. A ideia é nos próximos anos, até 2020, que se consiga concluir a totalidade da obra”.


Lyza Freitas
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