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Pacientes com chikungunya sentem dores por até dois anos; doença cresce 34% no Piauí

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Foto: Wilson Filho/Cidade Verde

Metade dos pacientes acometidos pela febre chikungunya registram dores musculares até dois anos depois da enfermidade ser diagnósticada. Em entrevista no Cidade Verde Notícias desta segunda-feira (10), o infectologista Kelson Veras demonstrou preocupação com o avanço da doença, cujos casos cresceram 34% em 2017, no comparativo com os últimos dois anos. 

Os números mais recentes do Piauí apontam redução nos casos de dengue, mas aumento da notificação de chikungunya com 2.095 casos em 2017 contra 1.637 no ano passado. O médico alerta que os dados não representam a totalidade, uma vez que existe subnotificação. 

"É importante ressaltar que os dados oficiais não se referem a todos os casos que existem. Pela amostra dá para ter uma noção da situação que a gente está passando", disse Kelson Veras na Rádio Cidade Verde. 

A doença é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue e é marcada pela dor intensa, febre e abatimento. A diferença entre as enfermidades é de difícil identificação na urgência, mas as dores articulares são comuns. 

"Não é mais a chikungunya, é uma doença reumática que se instala como sequela da chikungunya", acrescentou o médico, ressaltando a importância de ações preventivas para evitar a transmissão da doença. 

Ouça a entrevista na íntegra:

 

Fábio Lima
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