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SUS amplia atendimento a bebês com cardiopatia congênita

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O Ministério da Saúde (MS) lançou, na terça-feira (11), Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita, que vai garantir o atendimento de crianças com a doença pelo SUS. Em um ano e meio, pelo menos 16 bebês morreram por complicações dessa doença no Piauí. 

A meta é realizar 3.400 procedimentos hospitalares a mais por ano, chegando a 12,6 mil em 2017. Com o aumento de 30% do atendimento, o SUS terá capacidade de atender todas as crianças com cardiopatia congênita que precisam de intervenção no seu primeiro ano de vida.

A cardiopatia congênita é a terceira maior causa de mortes de bebês antes de completar 30 dias e corresponde a cerca de 10% das causas dos óbitos infantis e de 20% a 40% dos óbitos decorrentes de malformações. 

De acordo com a AACC Pequenos Corações, no Brasil, aproximadamente 29 mil crianças nascem com alguma cardiopatia por ano, mas 18 mil bebês (78%) não têm acesso ao tratamento, seja por falta de diagnóstico ou de vagas na rede pública de saúde.

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) contabiliza, aproximadamente, 1.200 nascimentos por mês no Piauí. Destes, pelo menos dois bebês nascem com cardiopatia congênita grave e necessitam de cirurgia ainda nos primeiros dias de vida.  

Investimento

A meta inicial é ampliar em 30% o número de cirurgias realizadas na rede pública de saúde, com investimento de R$ 91,5 milhões ainda em 2017. O número representa crescimento de 75,2% do orçamento anual destinado às cirurgias cardíacas pediátricas, que estavam na ordem de R$ 52,2 milhões. O maior impacto para o incremento é o reajuste de 49 procedimentos da tabela SUS relacionados a esse atendimento, os de maior demanda. 


Da Redação
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