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Em crítica ao governo, João Henrique diz que PI não pode se acomodar

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O ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa, presidente nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi), disse que a população do Piauí precisa buscar alternativa à ineficiência do Governo do Estado. Ele criticou a gestão do Governo Wellington Dias (PT), disse que o Piauí parou no tempo e defendeu uma mobilização da sociedade em torno de gestores que possam efetivamente recolocar o Estado no caminho do desenvolvimento.

“O Piauí não pode se acomodar, achar que não tem jeito para os problemas do Estado, que ‘é assim mesmo’. Precisamos buscar formas de reagir à desorganização e ineficiência do Governo do PT. E isso será possível se os diversos setores sociais se mobilizarem em torno de uma gestão que priorize a eficiência, o planejamento e políticas integradas de desenvolvimento”, declarou. Para ele, a sociedade piauiense precisa acreditar que o Estado pode mudar.

João Henrique esteve em Valença no último sábado (15), onde deu as declarações ao participar de mais uma etapa da Caravana Piauí em Movimento. Realizada pela Fundação Ulysses Guimarães, o órgão de formação política do PMDB, a Caravana vai percorrer as 15 maiores cidades piauienses discutindo a situação do país e alternativas de desenvolvimento do Estado. Na palestra “O Brasil atual e o Piauí que você quer”, em que faz um panorama dos avanços no país do ano passado para cá, João Henrique cita dados da segurança, saúde, educação, turismo, agronegócio e outros setores da economia piauiense.

Os dados que mostram a situação do Estado, afirmou, são alarmantes. “São dados do próprio Governo, e mostram que o Piauí hoje está pior do que há 15 anos. Em 2003, éramos o 25º entre os 27 estados brasileiros, com uma dívida de R$ 2,4 bilhões. Pagamos R$ 1,4 bilhão dessa dívida e continuamos na 25ª posição, só que agora com uma dívida de quase R$ 5 bilhões”, afirmou. Para ele, essa situação “é resultado de uma administração irresponsável e desorganizada, um modelo de gestão que já se esgotou”.

Para demonstrar que uma gestão eficiente faz diferença, citou que quando assumiu o Ministério dos Transportes, em 2002, no Governo FHC, as rodovias federais do Piauí estavam intrafegáveis. “Havia uma apatia e uma sensação de que era daquele jeito mesmo, que não tinha jeito. Eu fui lá e quadrupliquei o orçamento anual para as estradas piauienses. Hoje, as BRs que cortam nosso Estado estão entre as melhores do país”, disse. 

 

Da Redação
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