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Prêmio de Criação em Artes Visuais vai pagar bolsa de 7 mil reais

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Estão abertas até a próxima sexta-feira (21) as inscrições para o Prêmio de Criação em Artes Visuais-2017. O Prêmio de Criação em Artes Visuais é realizado pela Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, e está em sua segunda edição. 

É um programa de fomento às artes visuais em formato de residência artística, onde os criadores recebem um prêmio em dinheiro para desenvolverem seus projetos de forma colaborativa e com acompanhamento, por três meses, recebendo uma bolsa de R$ 7.000(sete mil reais) dividida em três parcelas mensais.

Esse modelo de política pública vem se mostrando o mais eficaz para o amadurecimento das poéticas individuais dos criadores, consequentemente para profissionalização do circuito artístico. Por isso mesmo, segundo o mapeamento realizado pelo Ministério da Cultura, em 2013/14, inúmeras são as residências artísticas no Brasil, tanto no Norte-Nordeste, quanto no Sul-Sudeste, assim como em todo o mundo.

O Prêmio de Criação é coordenado por Guga Carvalho e foi uma reposta ao anseios de vários artistas, que se reuniram, algumas vezes, na casa da artista plástica Fátima Campos com a Fundação Monsenhor Chaves e pediram um edital voltado para a criação, para que Teresina entrasse em consonância com as políticas públicas de fomento às artes visuais que vêm demonstrando resultados mais positivos para os artistas.

 No ano de 2016, foram premiados trabalhos de grande revelo, como “Quintal” de Maurício Pokémon, “Fronteira” de Tassia Araújo, “Jerú” do grafiteiro de WG e “Escalpo” de Williams Martins, entre outros mais premiados do ano passado.
 
Fala Guga
 
“Já faz um tempo que os artistas visuais incorporaram a noção de projeto de criação em seu horizonte. Por projeto podemos entender um conjunto de ações correlacionadas de criação, pesquisa, arquivamento, catalogação, reflexão, rascunhos, documentação, articulação, desdobramentos do trabalho em outros meios e assuntos etc., efetivado com uma intenção mais ou menos clara e sem a exigência do protagonismo absoluto de nenhuma das peças em relação às demais; esse peso o artista só achará mesmo no processo, por sua vez, sempre aberto. Essa outra maneira de encarar a obra, o processo criativo e o artista, vem reclamando políticas públicas pensadas em outra temporalidade, espacialidade e modos de trabalhar. 

A obra acabada, fechada e enviada à instituição para concorrer a uma premiação qualquer e que foi por séculos a forma mais “nobre” de diálogo, deixa de ser a única forma possível de relação entre instituição e artista, passando o primeiro a oferecer à segunda, ao invés de obras prontas, o seu processo de criação em forma de um projeto de pesquisa poética.

Diante disso, os departamentos de artes visuais necessitaram assumi cada vez mais a subjetividade do processo artístico, com os agentes culturais responsáveis mais próximos desse momento de pesquisa e criação.”

Para se inscrever o artista deve fazer um projeto simples, preencher a ficha de inscrição mais documentos e comprovante de residência. Todas as informações são disponibilizadas no site da Fundação Monsenhor Chaves  fcmc.teresina.pi.gov.br.


Da redação
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