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Economia criativa se consolida e é saída para o desemprego, diz professor

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(Foto:divulgação) 

A tecnologia e a economia criativa andam de mãos dadas e já transformaram o cotidiano dos teresinenses, fazendo com que muitas ideias criativas gerassem lucro aos seus idealizadores.  A presença da economia criativa é tão forte em tempos atuais que será tema do Especial de 165 anos de Teresina, produzido pela TV Cidade Verde em parceria com o Portal Cidade Verde, que vai ao ar dia 16 de agosto deste ano. 

Sobre o tema, o professor de informática do Instituto Federal do Piauí, Ney Paranaguá, conta que a economia criativa é uma saída para o desemprego no país, além de atuar em favor da coletividade com, por exemplo, a criação de aplicativos que hoje são considerados importantes para o convívio em sociedade. 

O professor enfatiza que não basta ter uma ideia legal ou ter talento se não tiver atitude para colocá-lo em prática e empreender. “Na economia criativa, o que tem valor são as pessoas, não necessariamente as coisas, mas é preciso ter atitude no sentido de ser um ator na economia. Isso é muito mais rico, tem muita mais potente, do que simplesmente você ter um talento e não fazer nada com ele. A economia criativa exige uma atitude. Sem dúvida ajuda a diminuir o desemprego”, comenta Ney. 


Professor Ney Paranaguá (Foto: Paulo Sérgio)

Hoje em dia é difícil encontrar alguém que não seja consumidor e admirador de uma economia criativa na área da Tecnologia de Informação e Informática. A exemplo disso são os mais diversos aplicativos e serviços onlines: contratar um automóvel particular para ir até o shopping, pedir por uma comida no seu restaurante e receber no conforto da sua casa, encontrar um hotel para se hospedar durante as férias e publicar as fotografias da viagem em tempo real nas redes sociais. Ney lembra ainda dos games virtuais que conquistam crianças e adultos. 

Ney conta que muitas dessas ideais surgiram de pessoas que não tem estrutura física para oferecer esses serviços como o aplicativo Uber, que oferece o serviço de motorista particular sem disponibilizar de carros próprios para isso, e que hoje vale 55 milhões de dólares. Ou o Google, uma empresa multinacional americana de serviços online e software, que vale mais de 600 bilhões de dólares. A rede social Instagram que permite o usuário publicar fotografias, mas que não vende produtos fotográficos e vale 1 bilhão de dólares. 

“A economia criativa está baseada muito mais na capacidade que são advindas dos aspectos intelectuais das pessoas do que propriamente por outra capacidade relacionada a bens físicos. Ela valoriza muito mais aquilo que vem do homem como capacidade transformadora do que aquilo que é instrumento”, explica o professor.

Outro aspecto que o professor ressalta é a necessidade dessa economia ser essencialmente coletiva, pelo menos no segmento da tecnologia da informação. Ney destaca que as pessoas precisam colocar a criatividade a serviço da geração de riqueza. 

“O piauiense precisa usar as nossas referências culturais para sermos globais, mas com identidade”, aconselha o professor.



“Em Teresina, precisamos da última milha, que é colocar a criatividade a serviço da geração de riqueza. O processo inovador significa empreender, tirar a nota fiscal, vender, precisa fechar esse ciclo: criar, empreender, vender”, destaca o professor, lembrando que o teresinense precisa ter força intelectual e atitude porque o mundo todo está a sua disposição através da internet.

“A economia criativa e a Tecnologia da Informação faz com que a gente consiga ter um mercado a nossa disposição que é muito maior do que a geografia do lugar que você vive. Então, o sujeito extrapolaria  as limitações econômicas da nossa cidade ou do nosso estado, participando do mercado global”. 


Carlienne Carpaso
[email protected] 

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