A mulher identificada como Erieles Rodrigues de Morais foi presa tentando entrar com maconha e um celular smartphone na Casa de Custódia de Teresina. Segundo o gerente do presídio, tenente Jean Carlo Bezerra, a intenção dela era repassar os objetos proibidos para o esposo, identificado como o detento Witalo Gregório. O material interceptado estava escondido nas partes íntimas da jovem.

A tentativa de Erieles foi frustrada durante o procedimento de revista realizado por uma agente penitenciária. O tenente ressalta que o reforço na segurança tem evitado entrada de objetos proibidos no sistema prisional. 

“Mudanças que temos estabelecido nos procedimentos de segurança têm resultado em uma maior apreensão de materiais ilícitos na parte da revista, impedindo, portanto, que entrem para os pavilhões”, observa o gestor da unidade.

De acordo com a gerência da Casa de Custódia, em 2017, apenas 14 celulares foram apreendidos dentro dos pavilhões em vistorias, que são realizadas diariamente. O número representa uma queda significativa em relação aos anos anteriores.

“Essa queda expressiva de objetos ilícitos na unidade se deve à rigidez no procedimento de revista, feito com auxílio de tecnologia apropriada, mudanças na rotina carcerária, aperfeiçoamento das vistorias e melhoria na estrutura física”, explica Jean Carlo Bezerra.

Depois de presa, Erieles Rodrigues de Morais foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Teresina.

O caso- que ocorreu ontem (28)- será encaminhado ao Poder Judiciário, para que adote as providências com relação ao detento Witalo Gregório.

Revista íntima foi abolida na Custódia

A Casa de Custódia aboliu de seus procedimentos de segurança a revista vexatória, conhecida como revista íntima. A medida foi implementada graças ao uso de tecnologias como raquetes e pórticos detectores de metais.

As demais unidades prisionais do Piauí também contam com equipamentos de revista. 

De acordo com a Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus), em agosto, serão adquiridos aparelhos body scanner, ou seja, os escâneres corporais que identificam se a pessoa carrega objetos proibidos no corpo.

Da Redação
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