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Rogério Ceni não aceita redução e São Paulo vai ter de pagar multa de R$ 5 milhões

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O São Paulo bem que tentou, mas não conseguiu convencer Rogério Ceni a aceitar uma redução nos R$ 5 milhões previstos como multa rescisória por sua demissão. Em nenhuma das tentativas do Tricolor, o treinador demonstrou disposição em negociar.

Agora, o presidente Leco e o departamento financeiro trabalham para montar uma engenharia financeira que permita o pagamento dos R$ 5 milhões sem prejudicar o fluxo de caixa. A tendência é de que o clube sugira a Rogério Ceni o parcelamento em dez vezes, com a primeira prestação neste mês.

A multa pesada tem rendido cornetadas a Leco. Tanto que um abaixo-assinado com 57 participações de conselheiros foi apresentado exigindo reunião do Conselho Deliberativo para que o presidente explique os motivos que o levaram a aceitar tal condição. Foram raros os casos na história do São Paulo em que um treinador teve direito à multa.

Pouco depois de ser demitido, em 3 de julho, o ídolo são-paulino viajou para os Estados Unidos na companhia dos filhos. Ao longo de toda sua carreira, nas raras entrevistas exclusivas que deu, Rogério Ceni demonstrou vontade de morar na Flórida, onde tem mais privacidade e costuma passar quase todos os períodos de férias.

Rogério Ceni durou pouco mais de seis meses no cargo de técnico e foi dispensado após um período de seis partidas sem vitória – o time ainda estava na zona de rebaixamento do Brasileirão. No total, o Tricolor do ex-goleiro conseguiu 49,5% de aproveitamento, com 14 vitórias, 13 empates e dez derrotas em 37 jogos.

O São Paulo ainda colecionou três eliminações: no Paulistão, na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana. Rogério Ceni tinha contrato até dezembro de 2018 e a multa teria de ser paga caso ele fosse demitido com aproveitamento de pontos superior a 47%, que equivale à média dos trabalhos de Ricardo Gomes, Edgardo Bauza e Juan Carlos Osorio.


Fonte: Yahoo

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