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Semar prevê que teresinense verá 30% do eclipse solar

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A meteorologista da Secretaria Estadual do Meio Ambiente(Semar), Sônia Feitosa, informou ao Cidadeverde.com que o eclipse solar total que acontecerá nesta segunda-feira (21) poderá ser acompanhado pelos teresinenses. De acordo com ela, em Teresina cerca de 30% do sol será coberto pela sombra da lua.

Sônia explica que o eclipse solar acontece quando a lua, sol e a Terra se alinham. A lua se posiciona entre o sol e a Terra e acaba lançando uma sombra sobre o planeta. 

“Um eclipse acontece quando três astros ficam alinhados. Em Teresina, poderemos ver cerca de 30% do fenômeno. A gente vai perceber que o céu vai ficar mais escuro, mas não vai ser nada fantástico para nós, teresinenses, não”, adianta Sônia Feitosa. 

Em Teresina o eclipse será perceptível entre 16h20min  até 17h50min, com clímax previsto para   às 17h15min. 

“Tem duração de poucos minutos. Vamos ver o céu mais ou menos escurecido”, conta a meteorologista.   

Sônia alerta, ainda, que não é indicado ver a olho nu o eclipse, já que a cobertura será de apenas 30% e o sol continuará intenso. 

Eclipse no Brasil

De acordo com as previsões, os macapaenses poderão ver a Lua cobrindo 40,9% do Sol, com início do eclipse às 16h09min e pico às 17h09min. Moradores de Boa Vista, Belém, São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa e Recife poderão ver entre 30% e 40% do Sol coberto. Em Salvador, a cobertura será de 12,6%, e em Brasília, apenas 2%. Estados mais ao Sul, incluindo o Rio de Janeiro, ficam fora da faixa do eclipse.

Os eclipses totais do Sol não são exatamente raros, acontecem aproximadamente a cada dois anos, mas a faixa de totalidade é estreita e curta. O último eclipse total visto do Brasil aconteceu em março de 2006, cobrindo uma pequena região do Nordeste, entre os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. E a próxima vez que o fenômeno voltará a ser visto no país será em agosto de 2045. Em 2 de julho de 2019, um eclipse total vai cruzar o Chile e a Argentina, sendo visto parcialmente das regiões Sul e Sudeste, incluindo o Rio de Janeiro. O fenômeno se repetirá em 14 de dezembro de 2020.

Izabella Pimentel com informações da Agência Brasil 
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