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Paródia de Anitta denuncia situação da Lagoa do Portinho

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Um grupo de amigos da Uespi de Parnaíba decidiu protestar contra a situação da Lagoa do Portinho de uma forma inusitada. Com a criatividade eles escreveram uma paródia da música "Sua Cara" do grupo Major Lazer com a participação de Anitta e Pabllo Vittar. Na versão piauiense ela ganhou o nome de "Areia na Sua Cara".

O vídeo mostra os amigos fantasiados e dançando em locais da Lagoa do Portinho que antes era cobertos pela água e agora estão completamente secos. O professor Zilmar Araújo, que escreveu a canção, comenta que a intensão era reunir os amigos para fazer algo engraçado, mas que acabou se tornando uma denúncia.

"Eu geralmente faço paródia meio a toa. E falando da questão da Lagoa do Portinho, como eu já estava com aquela ideia em mente, uma coisa levou a outra foi surgindo pouco a pouco e acabou se tornando essa denúncia", disse o jovem.

Participaram do vídeo o professor Zilmar Júnior e os estudantes Pedro, Jonathan Bruno e Fábio.

OAB prepara relatório

Após uma audiência pública, a Ordem dos Advogados do Piauí – Subseção de Parnaíba, vai iniciar um relatório sobre a atual situação da Lagoa do Portinho, além de propor ações de restauração e preservação do local.  A lagoa está quase completamente seca após anos de exploração irregular do manancial.

De acordo com o presidente da subseção, José Lima, a audiência buscou discutir os planos diretores dos municípios, as estruturas e as atividades que comprometem o meio ambiente, além de encontrar soluções para a preservação ambiental da Lagoa do Portinho e os seus arredores. Ele contou ainda que já existe uma ação civil pública sobre o caso. 

José Lima ressaltou que  a Lagoa do Portinho não suporta atividade de alto impacto ambiental. Estudos sobre as atividades desenvolvidas e a fiscalização serão reforçados para evitar o desaparecimento total da Lagoa.  

“O que nós queremos é a preservação ambiental daquele espaço. Para que as atividades ali realizadas sejam de baixo impacto ambiental, tornar-se um ponto de referência ambiental. É preciso sim desenvolver atividades econômicas na região, mas claro que respeitando o meio ambiente”, ressaltou José Lima. 

Da Redação
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