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TRT propõe 7% de reajuste para evitar greve de ônibus

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Terminou por volta de 18h desta sexta-feira (15) a reunião entre representantes dos motoristas e cobradores com as empresas de ônibus e o Tribunal Regional do Trabalho - TRT. A tentativa de acordo entre as partes foi a última antes da greve, prevista para começar a partir de 0h da próxima segunda-feira, dia 18. O TRT propôs reajuste de 7%, sem aumento nos valores do ticket alimentação e plano de saúde.
 
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários - Sintetro -, Francisco das Chagas Oliveira, disse que não houve avanço, já que a proposta da categoria era de 9,36% de reajuste. Ele deixou o TRT em direção ao sindicato, onde colocará a proposta da reunião para seus colegas, que decidirão se aceitam ou não o novo valor - eles chegaram a pedir 18% no início das negociações.
 
Hebert Miúra, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina - Setut -, avaliou que houve avanços, e disse que o percentual é válido, especialmente pelo momento de crise, e consequente contensão de despesas que as empresas e gestores públicos vivem. Ele afirmou que os empregos estão mantidos mesmo com os problemas, e vai esperar o posicionamento da categoria.
 
Manoel Edílson se mostrou otimista, mas disse que é preciso esperar a assembléia da categoria, que é um direito do trabalhador. Caso eles não aceitem a proposta, o caso será levado para dissídio coletivo. De qualquer forma, ele alerta que o Sintetro terá de respeitar os 30% mínimos da frota nas ruas de Teresina.
 
Yala Sena (flash do TRT)
Fábio Lima (da Redação)
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