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Francinópolis: Tropas federais farão segurança da eleição no domingo

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou nesta quinta (8) o envio de tropas federai para garantir a segurança das eleições suplementares para prefeito em Francinópolis (180Km de Teresina) que ocorrem no próximo domingo (11).

O ministro Felix Fischer, relator do pedido requisição, votou a favor do envio da força federal diante das informações recebidas de que os ânimos dos integrantes das coligações envolvidas na eleição estão exaltados.
 

O TRE informou que a delegacia de polícia do município tem apenas quatro PMs e que a segurança pública local ainda não obteve resposta do pedido de reforço no policiamento solicitado ao comando de Teresina.

Urnas
O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí aprovou no dia 1° de setembro a Resolução nº 163/09 que determinou o novo pleito no município.

Francinópolis tem uma população de 5.458 habitantes, totalizando pouco mais de 4.000 eleitores aptos a votar nas 14 seções distribuídas em seis locais de votação. A Secretaria de Tecnologia da Informação do TRE disponibilizou 20 urnas eletrônicas, sendo que 6 ficarão de reserva caso haja necessidade de troca durante a votação. A eleição está sendo disputada por dois candidatos: Maria do Espírito Santo Pinto Duarte (PP) e Ozael Ferreira dos Santos (PPS).
 
Entenda o caso

Antonio Luiz Dantas da Fonseca e Celerinda Soares de Mesquita, respectivamente prefeito e vice eleitos em 2008, tiveram seus mandatos cassados pelo juiz da zona na época, Dr. João Gabriel Furtado Batista, por abuso de poder econômico e compra de voto, decisão confirmada por unanimidade pelos juízes membros do TRE-PI em janeiro deste ano. O relator do processo, no TRE, foi o Dr. Valter Ferreira de Alencar Pires Rebelo (foto).
 
Com a cassação do prefeito e vice, a presidente do TRE-PI, desembargadora Eulália Maria Ribeiro Gonçalves Nascimento Pinheiro, explicou que era necessária a convocação de nova eleição no município, a exemplo do que aconteceu em Pimenteiras e Baixa Grande do Ribeiro.
 
O segundo colocado não pode assumir o cargo por não ter alcançado a quantidade mínima de votos válidos estabelecida por lei. Pinheiro explicou ainda que, apesar de ser uma eleição extemporânea, o TRE cumpre toda a metodologia e logística de uma eleição comum, “a diferença está apenas nos prazos que são mais curtos”, pontuou a presidente.

 
Com informações do TSE e TRE
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