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Lei obriga lojas e mercados do Piauí a substituírem sacolas plásticas

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Os estabelecimentos comerciais do Piauí estão agora obrigados, por lei, a substituírem as embalagens plásticas para o armazenamento de produtos. As sacolas devem ser confeccionadas com material oxibiodegradável. O governador sancionou um projeto de autoria do deputado Fábio Novo que tratava do assunto.


Segundo Fábio Novo, esse tipo de sacola (oxibiodegradável) é menos agressiva ao meio ambiente, já que sua degradação é acelerada pela luz e pelo calor. Desta forma, elas se decompõem em 60 dias, ao contrário das que são usadas atualmente, que levam até 300 anos para se decompor.



Os estabelecimentos comerciais terão prazo de um ano, a contar da data de publicação da lei, para substituir as sacolas comuns pelas biodegradáveis.


Novo explica que a medida não tem como objetivo punir o consumidor, mas sim despertar a sociedade para novos tempos com consciência ambiental. É urgente, segundo o deputado petista, que haja uma ação conjunta entre governo e população em prol do meio ambiente.


O parlamentar destaca que o Brasil produz, anualmente, 210 toneladas de plástico por ano, o que representa cerca de 10% do lixo do país. Ao invés de lidar com este problema, Fábio espera que a lei incentive o país a evitá-lo. O deputado informa que já existe no Brasil a tecnologia que permite a fabricação, a um custo não muito elevado, das sacolas biodegradáveis.


Energia Solar - O projeto do deputado estadual Fábio Novo (PT-PI) que institui no estado do Piauí uma política de incentivo ao aproveitamento da energia solar, foi sancionado pelo governo.


Para Fábio, a população ganhará com a nova lei por vários fatores. Um deles é o potencial aumento de consumo das diferentes formas de energia no cenário atual, que vem gerando, inclusive, crise no setor de energia elétrica, principalmente nas grandes cidades. Portanto, nada mais relevante – aborda o deputado – de que a adoção de estratégias oficiais, a fim de se implementar alternativas para a racionalização do consumo e o atendimento às demandas de energia.


O deputado argumenta que dentre as energias viáveis para amenizar tais problemas está a solar. "É uma energia ecologicamente correta, limpa, inesgotável e gratuita, além de não concorrer para o aquecimento do planeta, como as demais", afirma o petista.


Atualmente, estima-se que dois milhões de pessoas utilizam a energia solar no Brasil, o que gera uma economia de energia elétrica equivalente ao consumo de uma cidade de 1,1 milhão de habitantes.





Da Redação
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