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PIRIPIRI 100 ANOS: conheça história de emancipação do município

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O açude Caldeirão, uma forte indústria têxtil e os humoristas mais famosos do Piauí são marcos da cidade de Piripiri, localizada a 160 km de Teresina.  Entretanto, o município que completa seu primeiro centenário de emancipação política no próximo dia 4 de julho, tem uma história iniciada por um padre que por ter rompido com preceitos da Igreja, teria acabado por amaldiçoar seus descendentes.





O ano era 1844 quando o padre parnaibano Domingos de Freitas e Silva, refugiando-se após lutas pela independência instituiu uma fazenda na localidade determinada Botica, a fazenda Anajás, região onde ainda hoje há um pequeno açude de mesmo nome.  Onze anos depois, o clérigo dividiu suas terras e as distribuiu, atraindo novos moradores àquele local.





Em 1870, Piripiri foi elevada à categoria de freguesia e anexada à Piracuruca. Em 1874, passou a ser vila e em 4 de Julho de 1910, a cidade foi finalmente emancipada politicamente.


O padre
Padre Freitas é um dos principais responsáveis pela criação de Piripiri. Na sua fazenda Anajás havia um engenho de cana e criação de gado, sendo ele um dos homens mais influentes na região. Por sua postura avançada para a época e por quebrar a regra do celibato católico, inclusive tendo vários filhos, diz-se ainda hoje que os descendentes de Freitas teriam sido amaldiçoados. Entretanto, a lenda não é levada muito a sério para os familiares como a bisneta do padre, Maria de Freitas Medeiros, 84 anos.





Carlos Lustosa Filho
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