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Adolescentes e crianças sofrem com trabalho escravo no Brasil

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No Brasil, 2 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 18 anos, são utilizadas como mão de obra no trabalho infantil. A maior concentração ocorre no campo e no trabalho doméstico.


Para a ministra do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Márcia Lopes, o principal desafio é identificar o trabalho infantil nestes casos. A afirmação foi feita hoje (25), na reunião da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, no Ministério do Trabalho.


Segundo a ministra, o Cadastro Único para Programa Sociais do MDS faz um diagnóstico da situação das famílias. Quando o problema é identificado, as crianças são retiradas do trabalho e automaticamente o benefício do Bolsa Família é dado à família da vítima do trabalho ilegal, como forma de transferência de renda.


Quando se trata de trabalho infantil envolvendo crianças indígenas, a situação é mais difícil. Segundo Renato Mendes, coordenador nacional do Ipec (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) da OIT (Organização Internacional do Trabalho), no Brasil as situações mais graves ocorrem quando há dificuldade de acesso a terra.


Outro problema identificado pela OIT é a exploração sexual de crianças e adolescentes indígenas em zonas de fronteira como Roraima, Mato Grosso do Sul e na tríplice fronteira, envolvendo o Peru, a Colômbia e o Brasil.


Mendes sugeriu, na reunião da Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil, que fosse criado um grupo de estudos envolvendo o governo, a sociedade civil e o empresariado para se discutir e apurar dados sobre a situação do trabalho infantil e da exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil.


Fonte: Uol

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