Após vistoria no local do acidente com o metrô, ocorrido na tarde de ontem (21), técnicos da Companhia Metropolitana de Transportes do Piauí constataram que um desnível de apenas 7 milímetros em um trecho localizado após a Rua Goiás, bairro Ilhotas, foi a causa do novo descarrilamento.

Segundo o diretor técnico da Companhia, Antonio Sobral, a composição fazia um teste dinâmico no momento do acidente e o segundo vagão saiu do trilho.

Thiago Amaral/Cidadeverde.com

Os testes dinâmicos levam em consideração principalmente a velocidade do metrô. Na hora do descarrilamento, o trem desenvolvia uma velocidade de 27 Km/h.

"Foi um descarrilamento a 27 Km/h. Verificamos hoje de manhã que na curva da Rua Goiás tinha um desnível de 7 milímetros na curva. Hoje foram trocados dormentes e retificada a linha", declarou Antonio Sobral.

Risco

Ainda segundo o diretor Antonio Sobral, apesar da quantidade significativa de acidentes que vêm ocorrendo na linha do metrô, não há risco para as populações que vivem nas margens da linha.

Sobra assegura que as velocidades tanto do metrô como do trem cargueiro são pequenas, por isso a probabilidade de atingir uma das casas é pequena.

Novo prazo

O metrô de Teresina continuará sob testes dinâmicos e a Companhia Metropolitana espera concluir a troca dos 400 dormentes que ainda restam até agosto.

"O metrô só vai voltar a funcionar quando os 4 mil dormentes forem trocados e quando os testes disserem que não oferece risco algum na estabilidade da linha", declarou.

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Leilane Nunes
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