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Acusado de matar caminhoneiro diz que só se entrega após julgamento

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Durante a primeira audiência do caso do assassinato do caminhoneiro Helvécio dos Prazeres, o advogado de defesa de Flábio de Sousa Silva, Nazareno Thé, afirmou que sabe onde o acusado está escondido. Segundo o advogado, o empresário prefere não se entregar antes que seja pronunciado na justiça.




"Quando eu assumi o caso, ele já estava foragido e com esta orientação e a sua alegação é que se opõe a ser preso antes de ser culpado pela justiça. Sei onde ele está, já conversei com ele, mas não posso dizer", disse o advogado.


Nazareno disse que ainda não sabe que linha de defesa irá seguir. Somente após ouvir as testemunhas e ver como os fatos estão sendo apurados é que irá definir.


Advogado de defesa, Nazareno Thé.


Já o advogado Humberto Carvalho, contratado pela família do caminhoneiro, afirmou que esteve com o secretário de Segurança, Raimundo Leite, que teria informado que é uma "questão de honra" para a polícia capturar o acusado.


Porém, enquanto isso não acontece, as audiência ocorrerão à revelia, já que o acusado possui defesa constituída.


Tensão


A justiça determinou que a família do acusado pagasse uma pensão no valor de R$ 1.400 ao neto do caminhoneiro, que tem dois anos de idade. A criança, na época, estava sendo sustentada pela vítima e ficou sem provimentos. Segundo Fernando dos Prazeres, filho de Helvécio, a pensão teria sido reduzida em 50% por uma decisão monocrática do Tribunal de Justiça há mais de sete meses.






Humberto Carvalho explicou que a decisão do desembargador Luiz Gonzaga Brandão ainda será julgada pela Câmara CÍvel do TJ. "Meu pai sustentava meu filho e agora eu preciso colocá-lo para estudar e essa pensão é somente para ele. Com esse valor não dá. Por isso queremos que seja revisto", argumentou Fernando.


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Flash de Caroline Oliveira
Redação de Leilane Nunes
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