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UTI do HGV fechou por conta de protestos na Frei Serafim,diz diretor

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O diretor do Hospital Getúlio Vargas, Carlos Iglesias Brandão, explicou que o fechamento da Unidade de Terapia Itensiva (UTI) aconteceu apenas no mês de janeiro e foi motivada por uma pane provocada pelas ações do movimento #contraoaumentoTHE. Ele disse ainda que alguns leitos, mesmo que desocupados, devem permanecer exclusivos do hospital. 

A árvore de natal queimada pelos estudantes durante a manifestação no mês de dezembro provocou a falta de energia em alguns quarteirões do Centro de Teresina, e, por isso, houve uma pane na UTI do HGV, foi o que argumentou o diretor. Ele acrescentou que a denúncia feita pelo Ministério Público de que o hospital não estava operando em sua capacidade máxima se deve a uma reforma que estava sendo feita no local.

"Em 2011 muitas clínicas estavam em reforma, por isso o número de leitos ocupados era menor. Outro fator é porque temos algumas clínicas, por exemplo, a oftalmologia, em que o paciente faz a cirurgia e geralmente não precisa ficar internado. Mas precisamos desses leitos disponíveis, até porque temos convênios com universidades e os estudantes precisam deles para a prática", disse Carlos Brandão, ao vivo para o Noticia da Manhã desta quinta-feira (2).

Segundo o gestor, em 2011, o HGV realizou mais de 200 mil atendimentos, sendo que pelo menos 21 mil foram exames de alta complexidade. "Encontramos o HGV defasado e nossa primeira preocupação era equipar bem as clínicas, com material de ponta. Também criamos novas clínicas. A medicina caminha junto com as novas tecnologias e esses equipamentos permitem diagnósticos mais precoces e tratamentos menos invasivos", finalizou.



Jordana Cury
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