Com a intenção de acabar com a cobrança obrigatória do imposto sindical, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) lançou, em Campinas, uma campanha nacional.
Segundo a Agência Brasil, o presidente da CUT, Artur Henrique, informou que a base da campanha será a proposta de um plebiscito nacional para saber a opinião dos trabalhadores sobre a cobrança obrigatória do imposto que, segundo o Ministério do Trabalho, recolheu R$ 2,5 bilhões no ano passado.
“Historicamente, a CUT é contra o imposto sindical. Quando fundamos nossa central sindical, já nos colocávamos contra esse imposto e essa estrutura sindical que mantém sindicatos sem representatividade e sindicatos de gaveta”, informou o presidente da CUT.
Campanha
A campanha foi inaugurada com uma assembleia, em que foram coletadas 300 assinaturas contra a cobrança do imposto, que é descontado uma vez por ano de todos os trabalhadores com carteira assinada do País. O desconto é feito sempre no mês de março, independentemente de o trabalhador ser sócio ou não dos sindicato da categoria.
“Depois ainda tem uma taxa, que é a taxa confederativa, e a contribuição assistencial. Está cheio de taxas a serem cobradas dos trabalhadores e nem sempre os sindicatos dão retorno no sentido de atuar ou representar bem o interesse dos trabalhadores”, explicou Artur Henrique.
A intenção é promover uma lei que deixe que o trabalhador decida se quer contribuir ou não com o sindicato representativo da categoria.
Fonte: Info Money