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OAB faz vistoria e detecta irregularidades no matadouro de Valença

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A Ordem dos Advogados do Piauí, subseção de Valença realizou uma vistoria no matadouro do município e detectou várias irregularidades, que agora serão levadas ao Ministério Público através de um relatório. O presidente da comissão de meio ambiente Geraldo Neto e o presidente da subseção Mauro Rubens Lima Verde, visitaram o local nesta quinta-feira (26) após denúncia feita pelo magarefe Chico Leite.

A inspeção teve inicio no curral, onde foi verificada a presença de muita lama e a inexistência da preparação higiênica para o abate que por sinal ainda é feito de forma rústica, ou seja, os animais são abatidos com um machado na cabeça. ”Esse tipo de abate, além de ser desumano pode refletir na qualidade da carne pelo stress do animal, o certo seria usar uma pistola pneumática própria para esses casos” disse Geraldo Neto. 

Outro problema grave que chamou a atenção foram as condições de higiene da triparia que segundo Geraldo Neto lembra a idade media. O transporte da carne até os frigoríficos também é inadequado segundo o advogado ”O certo é que após serem abatidos os animais sejam colocados em câmeras frias e transportado em caminhão frigorifico para preservar a qualidade da carne e em todo o processo os funcionários precisam estar devidamente equipados” afirmou. 

Os ganchos utilizados para o abate também estão irregulares pois estão todos enferrujados. De acordo com os funcionários eles foram instalados ainda na década de 90. Foi detectado ainda na visita irregularidades entre os funcionários do matadouro que ganham menos de um salário mínimo e não recebem a insalubridade devida. 

Os advogados conversaram com o veterinário Gabriel Moreira que confirmou as irregularidades, mais disse que tinha começado a trabalhar nesta quinta-feira (26) e ainda não teve tempo para conversar nem com os funcionários, muito menos com o secretario de agricultura e nem com o prefeito a respeito da estrutura do matadouro. ”Essa reunião está marcada para terça-feira” disse. 

Durante a vistoria no curral foi detectada a presença de um animal com bicheiras no ubre e uma aparente desnutrição, após algumas indagações o veterinário afirmou que iria condenar o abate do animal. 

”O ministério deve convocar a prefeitura para num primeiro momento assinar um termo de ajuste de conduta com data marcada para resolver as irregularidades e caso não seja resolvido teremos a interdição do matadouro publico” concluiu.

Da Editoria de Cidades
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