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PT de Oeiras decide por candidatura própria e indica Edmilson Carvalho como pré-candidato

O Partido dos Trabalhadores decidiu no último sábado sábado (28), que terá candidatura própria para prefeitura de Oeiras este ano. A decisão foi tomada em encontro realizado na sede do PT. Foi indicado como pré-candidato o militante Edmilson Carvalho, filiado desde 1990, funcionário público federal concursado.



A ala que defendia aliança com o PSB fez uma reunião paralela não reconhecida pela Executiva Municipal por não ter seguido os prazos definidos pelo regimento eleitoral do Partido, conforme argumenta o presidente estadual do Partido, o deputado Fábio Novo.

“O PT tem um regimento próprio, aprovado pela Executiva Nacional e nele diz que quem quisesse decidir por aliança, tinha de fazê-lo até o dia 30 de março passado e isso não aconteceu aqui em Oeiras. Portanto, aqui não há outra alternativa que não a candidatura própria,” concluiu.

Durante o encontro na sede oficial do Partido, o secretário da Assistência Social, Francisco Guedes, afirmou que não se pretende valorizar essa divisão, mas que está sendo inevitável por conta do desrespeito com que alguns petistas vem tratando o processo. “Não queremos alimentar essa divisão, mas se alguém quiser mudar de partido, esteja livre para fazê-lo, mas não admitimos vender o Partido,” disse.

Entenda o caso

No último dia 7 de março, o Diretório Municipal do PT de Oeiras, decidiu pela candidatura própria em que apresentou como pré candidato o irmão do deputado Assis Carvalho, o advogado Edmilson Carvalho.

Logo após a decisão, alguns filiados denunciaram que o presidente do partido, o vereador Deri Gonzaga, e o secretário Cabo Chico estavam procurando alguns filiados com propostas financeiras ou favorecimentos políticos para mudarem de posição e provocarem outra reunião para decidir pela aliança.

As denúncias estão sendo apuradas a partir da instauração de processo disciplinar dentro da comissão de ética local e será encaminhado para a estadual, conforme explica o advogado José Maria Araújo Costa, membro da Comissão de Ética Estadual.

“Estas denúncias serão todas apuradas em no máximo 60 dias e se forem constatadas, são faltas consideradas gravíssimas que incorrerão seguramente em expulsão dos filiados responsáveis que, no caso do vereador, impedirá sua candidatura para este pleito que virá, vez que não terá uma legenda para se candidatar já que a lei exige um ano de filiado para poder ser candidato”.

Da Editoria de Cidades

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