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"A situação é catastrófica", diz diretor da Sesapi sobre microcefalia

Após o aumento do número de casos de microcefalia confirmados no Piauí, o diretor de Vigilância e Atenção à Saúde da Sesapi, Hérlon Guimarães, voltou a alertar sobre a necessidade de extermínio do Aedes aegypti, principal vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya. Os 77 casos de microcefalia confirmados em 28 municípios do Estado ainda estão sendo avaliados para verificar a relação com o zika vírus, mas no Brasil, essa associação já foi comprovada em 238 casos.

"Infelizmente, esse número tende a aumentar, por isso estamos preocupados em chamar a atenção da população. A situação é catastrófica. Infelizmente, a única coisa que temos é a prevenção. Temos mais perguntas do que respostas no momento", lamenta Hérlon Guimarães.

O diretor confirmou o envio de R$ 2,6 milhões para o Piauí para combater o mosquito. "Esse dinheiro será usado em ações para fortalecer o combate ao Aedes aegypti nos municípios do Estado", completou.

Hérlon orienta às gestantes que tenham um acompanhamento mais minucioso da gravidez, através de exames frequentes e de consultas regulares. Ele explicou ainda que agora são considerados casos de microcefalia quando o perímetro da cabeça da criança é menor que 32 centímetros. Antes do aumento significativo de casos da doença, a referência era 33 centímetros.

Os municípios que já confirmaram casos de microcefalia no Piauí são: Altos, Barras, Batalha, Beneditinos, Campo Maior, Castelo do Piauí, Curralinhos, Guadalupe, Guaribas, José de Freitas, João Costa, Jurema, Luis Correia, Murici dos Portelas, Nossa Senhora dos Remédios, Oeiras, Parnaíba, Paes Landim, Picos, Porto, Ribeiro Gonçalves, São Félix do Piauí, São João da Serra, São Pedro, Simplício Mendes, São Raimundo Nonato, Teresina e União.

Jordana Cury
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