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Cientistas cancelam folgas de fim de ano para estudar o vírus zika em SP

Os cientistas da rede de pesquisa montada em São Paulo para pesquisa do vírus zika vão passar o recesso de Natal e Ano Novo trabalhando para estudar a doença. Pelo menos 160 pesquisadores, distribuídos por 31 laboratórios pelo estado, estão com projetos em andamento.

Na terça-feira (22), o ICB (Instituto de Ciências Biomédicas), da USP, já tinha conseguido manter culturas do vírus em células -- algo necessário para uso em experimentos e para diagnósticos por DNA. As primeiras fêmeas de camundongo grávidas foram infectadas na véspera de Natal, para um estudo que busca mostrar como o zika pode estar causando casos de microcefalia, fenômeno registrado sobretudo no Nordeste.

Segundo os cientistas, a expectativa é que, dentro de pouco mais de um mês, já exista um exame para diagnosticar o zika por sorologia -- mais prático, barato e versátil que o de DNA. Isso será essencial para investigar a distribuição do vírus em São Paulo, onde se suspeita que muitos diagnósticos de dengue sejam na verdade casos de zika.

"Os dias em que esse vírus passa circulando invisível já estão contados", afirma Paolo Zanotto, do ICB, que está agora coordenando a rede de pesquisa. A criação da força tarefa partiu de uma iniciativa dos próprios cientistas, há mais de um mês, que movimentaram verbas de outros projetos para começar a trabalhar no zika.

6 desafios da força-tarefa contra o zika

1) explicar como o zika causa microcefalia e entender seus efeitos no sistema nervoso
2) sequenciar o DNA do vírus e obter pistas iniciais para o desenvolvimento de vacinas
3) estudar a interação do zika com o Aedes aegipti para melhorar combate ao mosquito
4) desenvolver um diagnóstico rápido e versátil para identificar casos de zika
5) entender a interação das doenças transmitidas pelo Aedes
6) mapear casos do vírus em São Paulo para planejar ações de combate ao mosquito

A Fapesp (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo), repassou nesta semana aos cientistas um montante de R$ 516 mil para início dos trabalhos em caráter emergencial. Antes disso os pesquisadores estavam realocando verbas de outros projetos para não terem que esperar o dinheiro chegar para começar a comprar materiais de experimentos.

A maior parte dos grupos de trabalho envolvidos no projeto, 16, estão na USP. A Unesp tem 6, a Unicamp tem 3 e o Instituto Butantan 2. A Unifesp, a Faculdade de Medicina de Jundiaí e a Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) têm, cada uma, um grupo até agora.

Zanotto ainda negocia a participação de mais pesquisadores, incluindo grupos de fora de São Paulo. A Fiocruz foi convidada a se juntar ao grupo, mas não respondeu. Tanto a Fiocruz quanto o Instituto Adolfo Lutz desenvolvem trabalhos paralelamente aos da rede concentrada na USP.

Um dos principais esforços do grupo é o de mapear a distribuição do vírus em São Paulo. Para isso, o laboratório de virologia clínica do ICB, liderado pelo cientista Edison Durigon, firmou um acordo com o laboratório Dasa, que controla as redes Fleury e Lavoisier, para criação de um diagnóstico por DNA.

A ideia é que casos suspeitos em 14 estados do país passem pelas instalações centrais do Dasa em Barueri (SP) e que as notificações sejam enviadas a grupos nos locais de infecção. Com dados acompanhados dos endereços dos pacientes, os cientistas esperam ajudar a planejar ações mais concentradas de eliminação dos mosquitos nos focos de zika.

Durigon e Zanotto usaram a mesma técnica num estudo piloto para controlar a dengue no Guarujá e obtiveram bons resultados.

Para conseguir gerar as quantidades de vírus necessárias para uso pelo Dasa e por todos os cientistas da rede, os cientistas estão trabalhando dia e noite. Com a USP em recesso nesta semana, os prédios com laboratórios das áreas biomédicas são os únicos funcionando em quase todo o campus.

Zika e sistema nervoso

Um dos experimentos mais importantes iniciados agora foram os do cientista Jean Pierre Peron, do ICB, que busca entender a relação entre o zika e o sistema nervoso. "A gente está tentando ver se de fato há alguma relação entre os casos de microcefalia, o zika, e a síndrome de Guillain-Barré, uma síndrome autoimune pós-infecciosa", explica o pesquisador.

A síndrome, que ocorre quand o sistema imune ataca o sistema nervoso, pode ser desencadeada por diversos patógenos, mas suspeita-se que o zika esteja por trás de alguns casos que têm ocorrido no país.

Peron está mantendo em um biotério os camundongos que infectou com o vírus e vai acompanhar o efeito. No caso das fêmeas prenhas, a ideia é verificar se o cérebro dos filhotes será afetado assim como nos casos humanos de microcefalia.

Se os mecanismos moleculares pelos quais o sistema nervoso se deteriora forem identificados, os cientistas esperam encontrar alguma droga que possa interferir no processo.

'Não vai ter férias'

Patrícia Braga, da Faculdade de Medicina Veterinária, trabalha com um tipo especial de cultura de neurônios que simula o desenvolvimento cerebral, e aguarda agora amostras de vírus para começar experimentos.

"Reuni minha equipe e falei: 'Não vai ter férias", disse a cientista, que estava nesta quinta preparando os trabalhos para quando o ICB tiver vírus suficientes para lhe entregar. "Não dá para ter férias. Tem criança nascendo e mulheres grávidas ou querendo engravidar que podem ser afetadas por isso."

Patrícia e outros cientistas estão também tentando arranjar uma maneira de contornar o problema da burocracia na importação de insumos e equipamentos. Muitos reagentes e meios de cultura -- materiais necessários para lidar com o cultivo de células vivas em laboratório -- são produzidos fora do país, e demoram meses para chegar, após passar por trâmite pela alfândega e pela vigilância sanitária.

"É a primeira vez que trabalho com essa urgência", disse Patrícia. "Somos nós, cientistas brasileiros, que temos que fazer esse trabalho agora, porque isso não está acontecendo em outros lugares."

Além dos grupos enfocados em compreender a biologia do zika dentro do organismo humano, os entomologistas (especialistas em insetos) foram recrutados para a força-tarefa.

"Queremos entender quais características genéticas do mosquito estão relacionadas com competência [para transmitir doenças]", diz Lincoln Suesdek Rocha, do Butantan. “Fazendo isso, podemos identificar fraquezas genéticas do mosquito que eventualmente vão ajudar a controlar suas populações."

Toxina inseticida

Rocha trabalha em conjunto com o laboratório de entomologia de Margareth Capurro, do ICB, que também pesquisa métodos alternativos mais eficazes de controle do mosquito, como preparados de Bacillus thuringiensis, bactéria que produz uma toxina inseticida.

Um dos problemas a ser resolvido pelos cientistas é entender a interação entre os diferentes patógenos transmitidos pelo Aedes aegypti. Não se sabe ainda se o zika é capaz de conviver dentro dos insetos com os vírus dos quatro subtipos da dengue e da chikungunya. Ainda não está claro, também, se diferentes vírus podem infectar uma mesma pessoa ao mesmo tempo, nem se essa interação é maléfica.

Por via das dúvidas, os cientistas da USP já orientaram o Butantan, que conduz o teste de uma vacina contra a dengue, para excluir do ensaio clínico de fase 3 as grávidas e outras populações sob risco incerto .

Para resolver essas dúvidas, será preciso sequenciar o DNA de várias amostras de zika que vierem a ser encontradas. Por enquanto, todos os vírus usados na USP são derivados de uma paciente de Belém, mãe de uma criança microcefálica nascida morta, cedida à universidade pelo Instituto Evandro Chagas. Uma vez que os cientistas tiverem o genoma de várias amostras do vírus em mãos, pode ser possível entender por que só a cepa em circulação no Norte/Nordeste parece estar provocando microcefalia, questão que permanece um mistério.

A distância de São Paulo com o foco dos casos de microcefalia atrapalha um pouco o acesso da USP ao material coletado de pacientes. O acordo com o Dasa, porém, deve suprir parte dessa lacuna. E com a chegada do verão, cientistas esperam ter bastante trabalho à medida que a proliferação do mosquito aumenta. Não está descartada uma elevação do número de casos de microcefalia também no Sudeste/Sul.

São Paulo, de qualquer forma, tem uma infraestrutura de 22 laboratórios de microbiologia com a segurança necessária para manipular o zika, o que põe o estado em uma posição mais confortável para começar a lidar com o problema. "Agora é o melhor momento de a gente mostrar para que serve isso tudo", afirma Edison Durigon, do ICB.

Fonte: G1

Limpeza nos bairros: Prefeito diz que falta de limpeza poderá gerar multa de até R$ 2 mil

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O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), está participando neste sábado (26) da Operação "Faxina nos bairros” e informou que está sendo elaborado o novo Código Sanitário de Teresina, que deve ficar pronto até fevereiro de 2016, o qual estabelecerá que os moradores que forem reincidentes em falta de limpeza pagarão multas, que podem variar de R$ 500 a 2 mil.

Firmino pediu mais uma vez a colaboração das famílias no serviço de limpeza nas residências para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Também atentou para que as pessoas tenham cuidado com a correta coleta de lixo.

"Os agentes de endemias da Prefeitura visitam as casas. Se quando visitarem novamente, as pessoas não tiverem cumprindo as normas de segurança do código poderão ser notificados e multados”, explicou o prefeito. 

A ideia é que equipes da Prefeitura façam visitas a cada dois ou três meses, no máximo, e caso constatada a reincidência de falta de coleta de lixo e limpeza adequada, vai ser cobrada uma multa considerada “pesada” pelo prefeito, que será cobrada através do IPTU. 

Hoje a operação começou pela zona sul às 7h30 na Praça João Martins Moraes, na Avenida Ivan Tito, bairro Lourival Parente, com equipes de limpeza e técnicos da Fundação Municipal de Saúde (FMS) realizando o trabalho de limpeza. Ainda neste sábado, os bairros Marquês (zona Norte), Cidade Jardim (zona Leste) e Dirceu I (zona Sudeste) recebem as equipes de limpeza da Prefeitura. A “Faxina Nos Bairros” é operacionalizada pela FMS e Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs).

"Essa luta contra o mosquito é um grande desafio de toda a cidade, mas se cada um fizer sua parte todos sairemos vitoriosos. Pedimos a colaboração das famílias no sentido de observarem em suas residências possíveis focos de reprodução do mosquito e também cuidado no acondicionamento do lixo", observou o Firmino Filho.

A ação é uma das estratégias do Plano Emergencial e Intersetorial de combate ao mosquito Aedes aegypti e as ocorrências relacionadas ao vetor. Os locais escolhidos para a limpeza apresentam os números mais altos de infestação de mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya, segundo o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação para o Aedes aegypti (LIRAa). Na “Faxina nos Bairros” a população é orientada a colocar na calçada todo material inservível que possa acumular água e virar um possível criadouro de mosquito para serem recolhidos pelas equipes de limpeza.

“Estamos no enfrentamento a essa epidemia que está se espalhando por tod o Nordeste, a Zika já não tem as consequências parecidas com a dengue. A Zika pode comprometer o futuro das nossas gerações. Nos já tivemos 21 crianças na cidade de Teresina que nasceram com microcefalia, associadas à Zika, então é importante que nós possamos mudar completamente o nosso comportamento em relação a questão do lixo, dos resíduos sólidos”, disse Firmino. 

Ele acrescentou que “é fundamental que possamos fazer nossa parte, cada um de nós, na nossa residência, dar uma olhada no quintal, nós estamos fazendo aqui a faxina do sábado, é aproveitar o sábado, o tempo ocioso desse dia para dar uma olhada no quintal, no jardim, na casa toda, para evitar que possamos ter criatórios de mosquito. E não apenas isso, é necessário que possamos ter uma consciência maior em relação ao lixo que geramos e saber como estamos dando destinação desse lixo”.

O prefeito explicou que as equipes de limpeza da prefeitura vão estar três na semana por toda a cidade de Teresina. “E ao mesmo tempo temos 18 pontos de recebimento de resíduos espalhados por Teresina que podem receber esse lixo que não são orgânicos. Para tudo isso, temos que ter sempre um compromisso com a conscientização”.

 

Lyza Freitas
[email protected]

2ª etapa da operação “Faxina nos Bairros" acontece neste sábado

Mais uma operação “Faxina nos Bairros” vais acontecer neste sábado(26). As atividades terão início pela zona Sul da cidade, no bairro Lourival Parente. As equipes de limpeza e técnicos da Fundação Municipal de Saúde (FMS) se concentram, a partir das 7h30, na Praça João Martins Moraes, na Avenida Ivan Tito.

A rota da limpeza no Lourival Parente abrangerá as ruas Delfim  Moreira, Afonso Pena, Rodrigues Alves, Washington Luís, Arthur Bernardes, Epitácio Pessoa, Nilo Peçanha, Alberto Leal, Brito Melo, Av. Ivan Tito, Prof. Diniz, Rua Miguel Couto, Henrique Couto, Humberto de Campos, Machado de Assis e 19 de Outubro.

A ação é uma das estratégias do Plano Emergencial e Intersetorial de combate ao mosquito Aedes aegypti e as ocorrências relacionadas ao vetor. Ainda neste sábado, os bairros Marquês (zona Norte), Cidade Jardim (zona Leste) e Dirceu I (zona Sudeste) recebem as equipes de limpeza da Prefeitura. A “Faxina Nos Bairros” é operacionalizada pela FMS e Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs).

Os locais escolhidos para a limpeza apresentam os números mais altos de infestação de mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya, segundo o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação para o Aedes aegypti (LIRAa). Na “Faxina nos Bairros” a população é orientada a colocar na calçada todo material inservível que possa acumular água e virar um possível criadouro de mosquito para serem recolhidos pelas equipes de limpeza.

“Esse é o momento das pessoas colocarem no lixo aquele móvel velho, vasilhas, pneus, enfim, tudo aquilo que possa estar nos arredores da residência acumulando água”, afirma Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.

Ela explana ainda que os ovos do mosquito Aedes aegypti são muito resistentes, sobrevivendo por cerca de um ano em local seco. Quando este local recebe água limpa, em cerca de meia hora ele pode se desenvolver. O mosquito leva 10 dias para se desenvolver e ele vive em média 30 dias. “É necessário que as pessoas dediquem pelo menos um dia na semana para se mobilizarem contra o mosquito. A tecnologia mais avançada para evitar a reprodução do Aedes aegypti somos nós mesmos. Não tem vacina, não tem remédio. Depende da nossa ação”, afirma.

No bairro Dirceu I, o ponto de partida das equipes de limpeza acontece em frente à Fundação Bradesco. De lá todos seguem até a Avenida Joaquim Nelson. No bairro Marquês, o ponto de partida acontece na praça principal do local. As Ruas 1° de Maio, Anísio de Abreu, o Buraco do Metrô até a Avenida Petrônio Portela serão percorridos e “faxinados”. A concentração na zona Leste acontece na Praça Rua Pedra Branca. As equipes de limpeza percorrerão Rua Genoveva, Rua Santana, Rua Meridiano, Rua Salito e Vila Cidade Jardim.

 

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Cientistas cancelam folgas de fim de ano para estudar o vírus zika

Foto: Rafael Garcia/G1

Os cientistas da rede de pesquisa montada em São Paulo para pesquisa do vírus zika vão passar o recesso de Natal e Ano Novo trabalhando para estudar a doença. Pelo menos 160 pesquisadores, distribuídos por 31 laboratórios pelo estado, estão com projetos em andamento.

Na terça-feira (22), o ICB (Instituto de Ciências Biomédicas), da USP, já tinha conseguido manter culturas do vírus em células -- algo necessário para uso em experimentos e para diagnósticos por DNA. As primeiras fêmeas de camundongo grávidas foram infectadas na véspera de Natal, para um estudo que busca mostrar como o zika pode estar causando casos de microcefalia, fenômeno registrado sobretudo no Nordeste.

Segundo os cientistas, a expectativa é que, dentro de pouco mais de um mês, já exista um exame para diagnosticar o zika por sorologia -- mais prático, barato e versátil que o de DNA. Isso será essencial para investigar a distribuição do vírus em São Paulo, onde se suspeita que muitos diagnósticos de dengue sejam na verdade casos de zika.

"Os dias em que esse vírus passa circulando invisível já estão contados", afirma Paolo Zanotto, do ICB, que está agora coordenando a rede de pesquisa. A criação da força tarefa partiu de uma iniciativa dos próprios cientistas, há mais de um mês, que movimentaram verbas de outros projetos para começar a trabalhar no zika.

Fonte: G1

Governador faz ação educativa e acha focos do Aedes Aegypti no Centro Administrativo

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Combater o mosquito Aedes Agypti nos órgãos públicos é o alerta que o governador Wellington Dias (PT) fez hoje pela manhã no Centro Administrativo, zona Sul de Teresina. Vestido com coletes de agente de endemia, Wellington Dias procurou focos do Aedes e flagrou pontos de possíveis criadouros ao lado da Secretaria Estadual de Saúde. Dias pediu para a população participar da campanha de combate ao mosquito que está causando microcefalia em bebês.   

O governador garantiu que o combate ao mosquito é o ponto chave da prevenção aos casos de microcefalia.

“Nós temos que trabalhar em todas as áreas, cada homem e cada mulher tem que fazer a sua parte. O mosquito Aedes se reproduz principalmente no lixo, na água e é importante fazer a limpeza. Nós temos casos comprovados de crianças com cérebros menores que o normal, são crianças que, provavelmente, vão ter deficiência porque o Zika vírus atingiu o sistema nervoso, uma parte significativa do cérebro é atingida de modo muito forte e é isso que a gente quer evitar”, afirmou Wellington Dias.

O secretário de Saúde, Francisco Costa, afirmou que o Piauí já registrou 51 casos de microcefalia, relacionados ao Zika Vírus, e destacou que foi montada uma estrutura, com equipes multidisciplinares,  na Maternidade Evangelina Rosa para atender os casos. 

“Nós estamos com 51 casos de microcefalia correlacionados com o Zika Vírus e montamos todo um centro de referência na maternidade Evangelina Rosa, com uma equipe multiprofissional que tem dado todo apoio para esses casos já detectados. Desde o apoio nos diagnósticos à assistência no campo da reabilitação”, afirmou o secretário.  

O secretário ainda afirmou que equipes da Secretaria de Saúde estão sendo enviadas ao interior do Estado a fim de dar suporte às equipes dos hospitais do interior sobre a condução dos eventuais casos que venham a surgir nessas cidades.

“Equipes têm ido ao interior para orientar nos hospitais que prestam serviços de assistência ao parto, para orientar como conduzir os casos, como fazer a investigação para que a gente possa descentralizar mais esse cuidado e não deixar passar despercebido nenhum caso”, disse. 

 

Flash Luiz Carlos Júnior (Especial para o Cidadeverde.com)
[email protected]

No Piauí, chega a 51 casos de microcefalia associado ao zika vírus

Boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (22) informa que o Piauí subiu de 39  para 51 os casos suspeitos de microcefalia relacionados ao vírus zika no Estado. Em todo o País, os casos de microcefalia cresceram 28,5% em relação a semana passada, quando foram registrados 2.165 casos suspeitos. De acordo com o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram notificados, até o último sábado (19), 2.782 casos suspeitos e 40 mortes possivelmente relacionadas ao vírus Zika. Os casos estão distribuídos em 618 municípios de vinte unidades da Federação.

Pernambuco continua sendo o estado com maior número de casos. São 1.031. Em seguida vem a Paraíba, com 429 casos e a Bahia, com 271.
O Ministério da Saúde alerta para a necessidade de reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chicungunya e do vírus Zika nas férias e festas de fim de ano, período marcado por chuvas em muitos estados e com maior circulação de pessoas, como afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Carlos Nardi.

“Muitas atividades e festas estarão produzindo uma inúmera quantidade de descartáveis, de latas que estarão sendo consumidas. Nós estamos querendo exatamentente transferir a responsabilidade de descarte ecologicamente correto para que todos não deixem expostos copinhos, copos, garrafas, latas, tampas de garrafa.”

De acordo com o ministério, um paciente contraiu o vírus Zika depois de receber transfusão de sangue em um hospital de Campinas, em São Paulo. O órgão informou que o doador não sabia da doença, e fez uma notificação assim que começaram os sintomas. Os exames constataram a presença do vírus nos dois pacientes, mas, segundo o Ministério da Saúde, não é possível afirmar que o motivo foi a transfusão.

O ministério alertou que não há motivos para deixar de doar sangue, principalmente neste momento em que os estoques tendem a baixar em todo o país. Mas quem teve Zika deve esperar um prazo de 30 dias para fazer a doação, para evitar possíveis infecções.

De acordo com o Governo, 266 mil agentes comunitários de saúde trabalham nas ações de combate ao mosquito e cuidado com os criadouros no país. O objetivo é visitar 100% das casas até o dia 31 de janeiro.

“Se hoje não temos uma vacina para o Zika, chikungunya ou dengue, ou alguma tecnologia inovadora pronta para ser utilizada imediatamente, a ação mais efetiva é eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti. Por isso, é importante fazer um grande apelo à sociedade: antes de sair de férias, descarte corretamente latas, garrafas, embalagens de presentes, todo e qualquer recipiente que possa acumular água parada. Casa vazia não pode servir de criadouro do mosquito. Dessa maneira, com a ajuda de governos federal, municipal e toda a população, vamos fazer uma grande mobilização nacional para combater o mosquito”, reforçou o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi.

O ciclo de reprodução do mosquito, do ovo à forma adulta, pode levar de 5 a 10 dias. Por isso, mesmo em uma viagem curta, é preciso estar atento. Um balde esquecido no quintal ou um pratinho de planta na varanda do apartamento, após uma chuva, podem facilmente se tornar um foco do mosquito e afetar toda a vizinhança. É importante verificar se a caixa d’água está vedada, a calha totalmente limpa, pneus sem água e em lugares cobertos, garrafas e baldes vazios e com a boca virada para baixo, entre outras pequenas ações que podem evitar o nascimento do mosquito.

Os ovos do mosquito podem ficar aderidos às laterais internas e externas dos recipientes por até um ano sem água. Se durante este período os ovos entrarem em contato com água, o ciclo evolutivo recomeça e, consequentemente a transmissão. Por isso, é necessário lavar os recipientes com água e sabão, utilizando uma bucha. Não importa se você mora em casa ou apartamento, o mosquito Aedes aegypti pode encontrar um recipiente com água parada para depositar os ovos e se reproduzir. São suficientes 15 minutos por semana para fazer a vistoria em toda casa e eliminar todos os possíveis focos do mosquito.

Alerta aos viajantes

As medidas de combate ao Aedes aegypti devem ser reforçadas nas férias e festas de fim de ano, período marcado por chuvas em muitos estados do país e com maior circulação de pessoas. Para reforçar a importância de eliminar os focos do mosquito, o Ministério da Saúde recomenda aos viajantes que, antes de saírem de suas casas, façam uma vistoria para eliminar os recipientes que possam acumular água parada e servir como criadouro do mosquito.

 

Flash Yala Sena (Com informações do Ministério da Saúde)
[email protected]

TV Cidade Verde flagra criadouros de Aedes aegypti em paradas de ônibus

O cuidado que muitas pessoas têm redobrado em suas casas, muitas vezes, não é tomado em locais público. Nesta terça-feira (22), a TV Cidade Verde flagrou potenciais criadouros de mosquitos Aedes aegypti em paradas de ônibus do Centro de Teresina. No teto e no chão dos pontos onde a população fica por vários minutos à espera dos ônibus, vários recipientes cheios de água foram encontrados.

Em entrevista ao Jornal do Piauí, Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde, declarou é preciso tomar cuidado em todos os locais, não apenas em casa, porque o mosquito é responsável pela transmissão do Zika vírus, dengue e chikungunya. 

"É possível ver diversos criadouros, várias latas, garrafas e plásticos. A população precisa se livrar desse hábito para evitar o problema da transmissão dessas doenças. A prefeitura tem um cronograma de prevenção, de limpeza, mas as pessoas precisam ajudar", declarou. 

A prevenção da proliferação do mosquito tem sido um dos focos do governo federal, já que exames comprovaram a relação do Zika vírus com o nascimento de bebês com microcefalia no Brasil. 

 

Maria Romero com informações de Tiago Melo
[email protected]

FHT elabora nota técnica para as gestantes e recém-nascidos com suspeita de microcefalia

A Fundação Hospitalar de Teresina (FHT) em parceria com outras instituições de saúde elaborou a Nota Técnica – FHT/ DAH Nº 01/2015 com as especificações dos procedimentos a serem realizados com as gestantes e recém-nascidos que apresentem suspeitas de microcefalia relacionadas à infecção pelo vírus Zika.

A presidente da FHT, Fátima Garcêz, esclarece que com essa nota técnica os profissionais estarão orientados quanto aos procedimentos. “Na nota estão determinados quais os tipos de exames a serem realizados e como devem ser feitos tanto na gestante quanto no recém-nascido. É uma espécie de manual”, diz.

Os procedimentos incluem as atividades das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), as maternidades municipais e equipes dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia – NHE e vigilância, nos casos de microcefalia, determinando os fluxos a serem seguidos pelos serviços no âmbito do município de Teresina.

A nota técnica foi elaborada pela Fundação Hospitalar de Teresina (FHT) em parceria com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e profissionais da saúde, como neonatologistas, representantes de núcleos hospitalares de epidemiologia, enfermeiros e diretores de maternidades que juntos discutiram as ações a serem desenvolvidas em Teresina.

Procedimentos

Conforme a nota, a gestante, independente da idade gestacional e que apresente exantema (aparecimento de manchas vermelhas na pele) devem procurar a maternidade mais próxima para atendimento.

Os procedimentos nesses casos serão a realização e exames de sangue e urina. Todas as grávidas que apresentarem exantema, indica-se a realização de ultrassonografia no período de 32 a 35 semanas de gestação. Antes desse período não é recomendado exame ultrassonográfico.

Quando suspeitar que o recém-nascido tem microcefalia os procedimentos constam no fluxograma de identificação e acompanhamento. Nesses casos  a determinação é a realização de exames por neonatologista, exames de sangue, ecocardiograma, exames oftalmológicos e otoacústicos (ouvido). Também haverá agendamento de consultas especializadas com neuropediatra, psicólogos, fisioterapeutas e outros que se sejam necessários.

Na elaboração da Nota Técnica teve como referência o Protocolo de Atenção à Saúde e Resposta à Ocorrência de Microcefalia relacionada à Infecção pelo vírus zika, da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da saúde de 14 de dezembro deste ano.

Veja Nota na íntegra

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Prefeitura de Teresina treina 150 militares para atuarem no combate ao Aedes aegypti

A Prefeitura de Teresina começou nesta segunda-feira (21), a capacitação sobre Dengue, Zika e Chikungunya para os soldados do 2º Batalhão de Engenharia de Construção (2º BEC) que vão atuar contra o mosquito Aedes aegypti na capital. São 150 homens que darão suporte aos 260 agentes que já atuam na cidade. Os soldados estão sendo treinados pelos técnicos da Fundação Municipal de Saúde (FMS), da Prefeitura de Teresina.

Foto: Renato Bezerra

Os soldados vão atuar, inicialmente, na zona Sul de Teresina. O horário de trabalho deles como agentes de endemia será de 7h30 às 11h30 e de 13h30 às 17h30. A participação dos militares para o trabalho como agentes de endemia foi solicitada pelo prefeito Firmino Filho ao Ministério da Defesa, pois o município, como a maioria das cidades do Nordeste, apresenta aumento de casos de microcefalia em recém-nascidos. Em 2015, foram notificados 399 casos de microcefalia em recém-nascidos de sete estados da região Nordeste. Em 2014, foram 40 casos.

“O momento exige esforço coletivo de combate ao mosquito Aedes aegypti. O Ministério da Saúde confirmou que o Zika vírus é a causa mais provável para o aumento de casos de microcefalia no Nordeste.Todos estamos sujeitos às complicações que o Zika pode trazer. O que está em risco são as nossas gerações futuras. Vamos nos engajar no combate ao transmissor da doença, que é o mosquito”, disse o prefeito Firmino Filho, durante abertura da capacitação para os militares, que acontece hoje e amanhã, 22, no auditório do 2º BEC.

O vírus Zika é transmitido por meio da picada do mosquito Aedes aegypti, que se prolifera nos locais onde se acumula água. A principal ação de combate ao mosquito é evitar sua reprodução. Por isso, é importante não deixar recipientes expostos à chuva, além de tampar caixas dagua e piscina.

“Qualquer recipiente que acumule água, até mesmo uma tampinha de garrafa pode ser criadouro de mosquito. Temos que agir para prevenir! Vamos tentar ao máximo diminuir o número de possíveis novos casos de microcefalia relacionados ao Zika vírus. E só podemos fazer isso combatendo do Aedes aegypti. E a melhor tecnologia contra ele somos todos nós. Esperamos que os militares saiam dessa capacitação sabendo tudo sobre como combater o mosquito”, afirmou Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.

O coronel Marcelo de Carvalho deu as boas vindas aos gestores que estão capacitando os militares do 2º BEC e falou da importância da parceria entre prefeitura e exército. “O que nos satisfaz é ver os anseios da nossa Nação sendo atendidos. Atualmente temos um inimigo muito pequeno e frágil, mas que precisa ser combatido”, disse ele, falando sobre o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. O militar falou ainda que todos eles estão disponíveis a qualquer dia e hora para agirem no combate Aedes aegypti.

A Prefeitura de Teresina iniciou no último sábado, 20, a “Operação Faxina nos Bairros” no Parque Brasil I e II (zona Norte), Santa Cruz (Sul), Morros (Leste) e Parque Ideal (zona Sudeste), que foram escolhidos para esta primeira etapa de limpeza, por apresentarem os números mais altos de infestação de mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya, segundo o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação para o Aedes aegypti (LIRAa).

A “Faxina nos Bairros” faz parte do Plano Municipal de Enfrentamento ao Aedes aegypti e tem por objetivo mobilizar os teresinenses para a prevenção de doenças causadas pelo mosquito causador da Dengue, Zika e Chikungunya, por meio da intensificação na coleta do lixo residencial.

Da Redação
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Firmino lança Faxina nos Bairros busca criadouros do Aedes aegypti na zona Norte

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O prefeito Firmino Filho participou da primeira ação do projeto Faxina nos Bairros, que tem como objetivo ajudar a população a prevenir o surgimento de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e do Zika vírus. Na manhã deste sábado (19), ele visitou o bairro Santa Maria da Codipi, zona Norte da capital. A ação acontecerá aos sábados por tempo inderminado. 

Diversos outros bairros de todas as zonas de teresina também receberão a visita de agentes de endemias e profissionais das SDUs. O prefeito entrou em algumas casas, ajudando as equipes do projeto na abordagem educativa. "É um convite para que, aos sábados, a população faça a sua parte e olhe seu quintal e terrenos próximos às suas residências, buscando prevenir o nascimento do mosquito", afirmou o prefeito. 

Os bairros que estão sendo visitados apresentaram um número maior de focos do mosquito. Os bairros que serão visitados nas próximas ações serão, na zona sul, as vilas Santa Cruz, Bom Jardim e Bom Jesus. Na zona Sudeste o Parque Ideal e Dom Helder e na zona Leste o bairro Morros. Na zona Norte, um dos perigos é a grande presença de manilhas destampadas, usadas pelos moradores para armazenar água.

Além da conversa com os agentes de endemias, funcionários da SDU norte acompanham fazendo serviços de capina e limpeza nas calçadas e terrenos próximos às residências. 

Para a diretora de vigilância em saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Amariles Borba, o contato com a população é importante no combate ao mosquito. "É mais uma estratégia que estamos adotando para que a população participe dessa parceria para ter o controle sobre o mosquito", declarou. 

Segundo Amariles, nas últimas cinco semanas não houve aumento de casos de dengue, chikungunya ou Zika vírus em Teresina. Mas, de acordo com ela, é importante se prevenir para o inicio do período das chuvas. 

"Nosso objetivo é ter o menor número de casos possível da doença, nos meses em que, historicamente, temos esse aumento. Por isso já estamos trabalhando", ressaltou. 

Flash Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
Redação Maria Romero
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