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Patrícia Mellodi faz show em Teresina: Torquato é catarse

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A cantora e compositora Patrícia Mellodi realiza no próximo dia 15, às 20h, no Theatro 4 de Setembro, o show Anjo Torto, no qual faz uma homenagem ao poeta Torquato Neto. Após Temporada de sucesso no Rio de Janeiro, o espetáculo será encenado pela primeira vez em solo piauiense, terra natal de Patrícia e Torquato. 

“A Temporada do show Anjo Torto foi uma experiência única pra mim, inesquecível. Em primeiro lugar, a obra do Torquato é de uma força muito grande e me leva a explorar intensamente a atriz que existe em mim, tenho que buscar nos meus arquivos emocionais muitas nuances, muitas emoções diferentes. Além disso, Torquato tem em suas letras métricas muito próprias, não são dentro de padrão comum, e muitos parceiros musicais diferentes, o que faz dessas canções uma verdadeira odisseia pra qualquer cantora. Foi e é uma grande superação como artista pra mim”, descreve a cantora sobre suas experiência no Rio, onde tocou acompanhada de três músicos no mítico teatro Cândido Mendes.

Patrícia ressalta que vê na obra de Torquato uma transcendência que atinge ao público de várias idades e segmentos. “Foi muito bom perceber o quanto a obra é atual e oportuna, pois nos mobiliza como pessoa e como cidadão, além de resgatar a memória cultural de uma geração”, afirma.

Para ela, o show na capital piauiense será um marco. “A expectativa é quase que completamente emocional. É mais fácil cantar Torquato Neto no Carnegie Hall que no Theatro 4 de setembro, pois essa obra diz muito de nós como piauienses. Nos toca profundamente. Torquato é nosso, faz parte do nosso orgulho, da nossa história, das nossas perdas, dos nossos sonhos e anseios, e eu, mais que nunca, percebo que se escreve uma nova história em minha carreira, pois é preciso fazer um link com o passado, com o que já foi feito, se conectar com a raiz pra poder seguir mais forte e mais consciente. Torquato é catarse pura, é pra gente que não teme ir na ferida, não tem medo de amar, não tem medo de viver questionando a vida e a morte”, analisa.

 

Carlos Lustosa Filho
[email protected]

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