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Paulo Martins: "Novo presidente da APPM deve ter capacidade de diálogo com todos"

O candidato a presidência da Associação Piauiense de Municípios (APPM) e prefeito de Campo Maior, Paulo Martins, defendeu a elaboração de projetos para que os prefeitos do interior do Piauí possam conseguir recursos e implementar melhorias nos municípios. Em entrevista ao Jornal do Piauí, desta quinta-feira (20), o prefeito ressaltou problemas históricos enfrentados pelos gestores e a necessidade de diálogo com órgãos de fiscalização das contas públicas. 


"Há um dilema quando se quer chegar aos governos estadual e federal porque os municípios não têm organização suficiente de planejamento em relação a projetos. Os prefeitos precisam também de uma relação melhor com o Tribunal de Contas, que tem que ser parceiro em relação as lutas pelas políticas públicas dos municípios, com o Ministério Público", disse. 

O prefeito defendeu ainda a necessidade de um diálogo permanente do novo presidente da APPM com os demais gestores, no intuito de se implementar uma visão empreendedora.

Paulo Martins destacou os gastos de R$ 121 mihões com estradas vicinais, que deveriam ter sido investidos em outras áreas, segundo o prefeito.

"Todos os municípios piauienses receberam máquinas pelo PAC que estão paradas devido a falta de recursos para a manutenção. O custo é de R$ 50 mil mensal e os gestores não tem como fazer isso. O Estado continua aplicando recursos nos municípios sem necessidade e deveria ajudar no custeio dessas máquinas que trabalhavam muito mais do que fazendo ações nas próprias cidades", finaliza.

Mesmo com o apoio do governador eleito, Martins destaca que o fator determinante para ser o novo presidente da APPM é a capacidade de diálogo com todos os prefeitos. 

"Trabalharei de maneira autônoma, com projetos de articulação, implantação de Samu em todas as cidades do interior, retomar o Provab, programa similar ao Mais Médicos, que garante que o município receba R$ 10 mil para bancar despesas com a contratação de médicos. Nosso papel será indicar aos prefeitos de cada cidade, o que se aplica à sua realidade", finaliza Paulo Martins.


Graciane Sousa
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