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Polícia encerra busca sem encontrar corpo de Eliza Samúdio

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Terminou sem sucesso a busca realizada pela Polícia nesta sexta-feira pelos restos mortais de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno. A busca foi feita no terreno da rua Aranha, no bairro Santa Clara, em Vespasiano (MG), região metropolitana de Belo Horizonte, local onde Jorge Lisboa Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, disse ter visto Eliza.

As buscas, iniciadas por volta das 10h30 com auxílio de uma escavadeira, foram encerradas por ap redor 13h30. Um buraco de 15 metros de largura por 10 metros de comprimento e 3 metros de profundidade foi aberto, onde foram encontrados somente restos de lixo sem relação com o crime. Chorando, o primo de Bruno se disse decepcionada com o fracasso da busca, mas reafirmou sua convicção da pista dada para encontrar os restos mortais de Eliza.

“Estou bastante decepcionado, pensei que fosse desenterrar ela. Eu tenho certeza que estava ali”, disse Jorge. "No dia em que nós chegamos, arrastamos o corpo dela até próximo daquele pé de coqueiro. Estava ali, onde eu apontei e disse que estava. Quem enterrou foi o Bola, o Macarrão, e eu ajudei a enterrar também."

“Estou aqui chateado, com o coração muito apertado. Achei que eu ia dar um enterro digno pra ela, me coloquei no lugar dela. A mãe dela deve estar desesperada. Ela achou que ia realmente enterrar a filha dele. Não foi o que aconteceu, mas (há que) entregar na mão de Deus, ele sabe o que faz.”

O primo de Bruno disse ter só revelado agora a possível localização do corpo de Eliza por "pressão" e que mudou de ideia ao descobrir que revelar a suposta localização lhe faria bem. “Eu não falei antes porque eu estava na pressão. Muitas gente em cima de mim, resolvi não falar. Depois que foi passando o tempo, fui falando com meu tio, José Carlos, ele me disse que, se fosse fazer bem pro coração, era melhor falar.“

A possibilidade de encontrar os restos mortais de Eliza ganhou ontem novo capítulo quando o primo de Bruno indicou à polícia o local onde o corpo teria sido enterrado. Jorge chegou a Belo Horizonte por volta das 5h da madrugada, escolatado por policiais militares do Rio de Janeiro. Ele estava acompanhado pelo advogado Nélio Andrade, ligado à rádio Tupi, também do Rio. Anteriormente, em entrevista à emissora, o jovem disse saber onde estava o corpo, pois teria ajudado a enterrá-lo.

Segundo o advogado, Jorge contou que saberia mostrar o local se eles saíssem da casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que seria o executor da vítima, e que seria perto do aeroporto de Confins. Após cerca de duas horas, o rapaz conseguiu indicar um lote vago, na região metropolitana de Belo Horizonte, porém mais perto do sítio de Bola que do aeroporto. Mas como ele havia adiantado, a área tinha um coqueiro e vegetação alta. "Ele deu 100% de certeza de ser ali", afirmou o delegado Wagner Pinto, um dos responsáveis pela investigação.

O advogado que acompanha Jorge disse que o primo de Bruno se emocionou e chorou ao chegar ao local. O delegado havia encontrado o grupo em uma Companhia da Polícia Militar. Então, Jorge foi levado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, onde foi ouvido das 17h até por volta das 20h30.

Fonte: Terra

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