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Polícia marca encontro e prende suspeito

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Procurado pela polícia de Alvorada,  na Região Metropolitana de Porto Alegre, um jovem de 23 anos caiu em uma emboscada da polícia na última semana.Conhecido como "Fumaça", Cristiano dos Santos Gonçalves foi preso após marcar um encontro com uma mulher por uma rede social.


A mulher, no entanto, não existia: era um perfil falso no Facebook criado pela 1ª Delegacia de Polícia do município. Cristiano teve a prisão preventiva decretada por suspeita de dois homicídios e envolvimento com tráfico de drogas. O apelido "Fumaça" foi dado pelos policiais pela facilidade que ele tinha para fugir.

Segundo o comissário Selinto Souza Santos, que participou da ação, Fumaça era protegido por uma rede de colaboradores no bairro Jardim Porto Alegre, onde traficava. Por meio da criação do perfil falso de uma mulher, que adicionou amigos em comum do suspeito, eles passaram a conversar desde o início de março. Os diálogos insinuavam que a falsa mulher queria ter um caso com o traficante, que caiu na armadilha.

"Ela demonstrou uma espécie de interesse afetivo pelo fato de ele ser criminoso. Marcaram dois encontros, onde foi uma agente da polícia, colega nossa, mas o Fumaça não apareceu", contou ao G1 o comissário.

Em uma das tentativas, o criminoso enviou um amigo para buscar a moça e levá-la até a casa onde o detido estava escondido. Durante os diálogos, cada detalhe foi planejado pela polícia. A linguagem utilizava palavras com ortografia errada, e Fumaça chegou a confessar envolvimento com as drogas. "A mew na real tu não sabe minha história nao posso fika trotiando por ai quando agenti sive voti conta direito...(sic)", escreveu, explicando o motivo de não ter aparecido nos encontros.

Foi apenas na terceira tentativa que a polícia conseguiu prender o jovem. Eles marcaram de se encontrar no estacionamento de um hipermercado, próximo a um motel. "Combinamos um sinal com a agente, que somente nós sabíamos. No momento que ela olhou para ele dentro do veículo, e ele desembarcou, prendemos. Não teve tempo de ter reação", explicou Selinto.

A investigação foi comandada pelo delegado Mauricio Barison Barcellos. O suspeito foi encaminhado para o Presídio Central de Porto Alegre e aguardará julgamento preso.

Fonte: G1
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