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Policiais civis ameaçam greve se não receberem reajuste

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Os policiais civis do Piauí ameaçam entrar em greve na próxima semana, caso o Governo do Estado não cumpra o reajuste da categoria acertado em agosto do ano passado. Pela proposta, o salário destes servidores aumentaria em seis etapas até novembro de 2015. Entretanto, a crise financeira do Estado seria um empecilho para que isso ocorra. 

O secretário estadual de Administração, João Henrique Sousa, afirmou que o Estado está impedido pelo TCE de realizar maiores gastos. “O Tribunal de Contas nos disse eu não podemos fazer nenhuma despesa. Não podemos fazer nada”, explicou. 

Entretanto, a categoria afirma que tem propostas para assegurar o reajuste. “Vamos definir amanhã (13), com a nossa diretoria, o dia da assembleia. O Sindicato é a favor da greve por tempo indeterminado, mas vamos ouvir todos os policiais. Então, devemos ir, na próxima semana na Secretaria de Administração e apresentar para o secretário as nossas soluções”, afirma o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior. 
 
“O Estado encheu a folha de comissionados, estagiários e serviços prestados. Se o governo cumprisse as medidas saneadoras teria condições plenas de fazer a nosso reajuste. A Secretaria de Segurança paga condição especial de trabalho de R$ 600 mil aos servidores, o que corresponde ao valor do nosso reajuste. Basta tirar os estagiários, comissionados e essa condição especial que está garantido o reajuste dos nossos profissionais”, calcula Constantino Júnior. 

Agentes Penitenciários
Os agentes penitenciários do Piauí haviam planejado uma greve a partir desta quarta-feira (12), mas voltaram atrás após assembleia geral realizada ontem (11). Em nota à imprensa o sindicato da categoria, Sinpoljuspi, informou que “dois dos principais pontos reivindicados, o pagamento do valor do extraordinário de acordo com as horas trabalhadas e a realização de um concurso público, foram atendidos pelo Governo do Estado, representado pelo Secretário de Administração, durante reunião ocorrida no Ministério Público Estadual”.
 
Estes servidores também estão aguardando um o reajuste programado para este mês, mas decidiram iniciar o movimento paradista apenas se os contracheques não venham com o reajuste. 

O Sinpoljuspi afirmou ainda que está se reunindo com outras quinze entidades sindicais para protocolar nesta quarta-feira (12), um ofício cobrando o cumprimento dos reajustes previstos em leis e uma reunião de emergência com o governador Zé Filho. Caso os reajustes não sejam cumpridos poderá ocorrer uma greve geral dos servidores públicos estaduais. 

 

Da Redação
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