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Prefeito denuncia uso indevido da Adapi e entrará com ação no MP

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O prefeito de Curimatá, Reidan Kleber, disse que entrará no Ministério Pùblico do Estado do Piauí com representação contra quatro vereadores da cidade pelo uso indevido do escritório da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi). O gestor conta que, na noite desta quinta-feira (19), flagrou os parlamentares utilizando equipamentos de informática do órgão público. 

"Ontem me deparei com os quatro no escritório da agência, sendo que apenas um dos quatro, é funcionário do órgão. Eles estavam no local à noite fora do horário de expediente e o vereador que não é funcinonário da Adapi estava sentado e utilizando o computador do coordenador que contém informações sigilosas", disse o prefeito. 

O presidente da Câmara e funcionário da Adapi, Gabno Nunes, além dos vereadores Alba Regina, Adonaldo Bastos e Benedito guerra foram apontados pelo prefeito pelo uso indevido do órgão público. 

"A Adapi é responsável pelo cadastramento de propriedades da região e armazena informações sigilosas como dados pessoais e o e valor do rebanho, por exemplo, parecido com um cadastro do IBGE. O receio é que estes vereadores tenham acesso a informações que são de uso exclusivo do órgão. É no mínimo estranho, uma pessoa ter acesso ao computador do coordenador sem nenhum vínculo com o órgão ", destaca o prefeito. 

Reidan Kleber informou ainda que já comunicou o caso ao setor administrativo da Adapi, em Teresina, bem como ao coordenador da agência em Curimatá, Reginaldo Venceslêncio da Silva. 


Vereador argumenta

O presidente da Câmara e funcionário da Adapi, Gabno Nunes, um dos vereadores flagrados no escritório da agência fora do horário de expediente, conta que teria ido ao local buscar uma documentação pessoal e que os demais vereadores apenas o teriam acompanhado.

"O vereador que o prefeito viu fazendo uso do computador apenas estava visualizando um portal de notícias, tendo acesso à internet, e isso não é crime e não compromete ninguém. Fui ao escritório à noite porque precisa finalizar um trabalho que não consegui terminar pela manhã", explica. 

Gabno Nunes explica ainda que cada funcionário do órgão tem uma chave reserva que pode ser utilizada fora do horário de trabalho, de 7h30 às 13h30. Além do técnico agrícola, trabalham no local um agrônomo, um veterinário e uma pessoa rensponsável pelo setor administrativo.

"O prefeito pode entrar com ação que estamos prontos para contribuir com qualquer informação, com documentos que se façam necessários. Estamos à disposição de qualquer órgao para qualquer esclarecimento, documentação que se fizeram necessários para todos questionamentos", finaliza o presidente da Câmara. 


Graciane Sousa
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