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Presidente de escola de samba reclama da Strans e promete "velório" do Galo

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Foto: Wilson Filho/Cidade Verde

Após a reclamação de motoristas, agentes da Strans retiraram ontem os carros alegóricos da escola de samba Galo Tricolor, que permaneciam na avenida Marechal Castelo Branco dias após o desfile de carnaval. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta terça-feira (24), o presidente da escola de samba Galo Tricolor, Zé Marx, lamentou por terem desmontado o galo, alegoria de um dos carros, para retirar o veículo do local.

De acordo com o presidente da Galo Tricolor, a escola não foi notificada de quando o carro deveria ter sido retirado e o valor do reboque subiu por conta do tamanho da alegoria. "Nenhum presidente de escola de samba foi informado que tinha que retirar os carros e o problema é que o galo era uma alegoria muito grande e não tivemos como tirá-lo de lá. Também tivemos uma dificuldade com a pessoa que contratamos para retirar o carro, quando ele viu o carro ele aumentou o preço", afirmou Zé Marx.

Zé Marx afirmou ainda que a Strans agiu de forma errada por ter destruído a alegoria. "Acho que foi um ato impensado, ter depenado o galo. Tinha que ter uma ordem judicial para removê-lo do jeito que ele foi removido. Retirar da via pública é uma coisa, mas o destruíram e mataram. Não precisava ter decepado o galo", reclamou o sambista.

O presidente da escola alegou ainda que a torcida do River lamentou a "morte" do galo, símbolo da torcida riverina. "Os riverinos estão chateados com a Strans, porque não precisava ter depenado o galo", ressaltou Zé Marx.

Para homenagear o galo, o presidente da agremiação resolveu  organizar um evento. "Sábado a partir das 16h vai ter um pagode para a gente refletir sobre a morte do galo, na Praça Pedro II", informou.

Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
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