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Presos se revoltam com derrota do Brasil e fazem rebelião em Picos

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A humilhante derrota da seleção brasileira contra a Alemanha por 7 a 1, também provocou crise na penitenciária de Picos (a 306 km de Teresina). Os detentos que estavam assistindo à partida, se revoltaram com o resultado e iniciaram um motim. Eles queimaram colchões e só foram controlados após a chegada da Polícia Militar. 

O diretor do presídio, Sinval Hipólito, relatou ao CidadeVerde.com que a crise se iniciou no pavilhão C e os líderes da rebelião foram transferidos para o presídio de São Raimundo Nonato.

“Eles ficaram revoltados e queimaram os próprios colchões. Eu acionei a Força Tática da PM que deu apoio. Conversei com eles da passarela e pedi para que os que não tivessem participação entrassem em suas celas”,  descreve o diretor.

Segundo Hipólito, 15% dos detentos do pavilhão participaram do ato e oito deles – todos com passagem por tráfico de drogas – foram advertidos e encaminhados à penitenciária de São Raimundo Nonato. O presídio de Picos tem capacidade para 144 presos, mas atualmente abriga 391, quase o triplo do total. 

“Aqui nós estamos sempre atentos e negociamos com os presos. Aqui eles podem fazer cultos, atos católicos, têm aulas, fazem artesanato em madeira, fabricam mini paredões e sempre têm acesso à direção. O que aconteceu ontem foi organizado por uma minoria que queria fazer baderna”, explicou o diretor. 

Parnaíba

Na terça-feira (8), cinco detentas de Parnaíba ficaram queimadas após duas delas terem ateado fogo na cela onde se encontravam. A dupla piromaníaca teria sido recambiada três dias antes, da cidade de Picos. 

Uma das queimadas, que estava grávida, e outras duas foram trazidas para Teresina. 


Carlos Lustosa Filho
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