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Protestos fecham Centro de Teresina por 14 horas em dois dias; polícia é acionada

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A maioria das lojas no Centro comercial de Teresina voltou a ser fechar neste sábado (26) devido protestos dos comerciários da capital do Piauí. A categoria deflagrou greve geral por tempo indeterminado, mas afirma que tenta acordo com patrões desde 3 de julho.

O movimento conta com carros de som, foguetes e faixa para chamar atenção dos teresinenses que foram a região hoje. Cerca de 100 comerciários estão no calçadão no cruzamento das ruas Álvaro Mendes e Simplício Mendes.

Na última sexta-feira, o comércio ficou das 8h às 16h fechado. Neste sábado foram mais seis horas de atendimento aos clientes suspensos devido ao movimento da categoria. Para evitar confrontos, os lojistas cederam a pressão. 

O impasse se deve pela questão de o vale alimentação, abertura do comércio no feriado e a reajuste salarial. De acordo com a secretaria de com do Sindicato dos Comerciários, Maria Rosário Assunção, os patrões não aceitaram proposta feita pelo Tribunal do Trabalho. 

“Foi feita uma proposta pelo TRT de salários de R$ 820 reais e vale alimentação de R$ 6 reais. Só que o Sindilojas não aceitou e criou um novo impasse. Eles apresentaram contra proposta de R$ 818 e ticket de R$ 4,50 para empresas com mais de 20 trabalhadores. Essa proposta é um absurdo. É imoral”, explica.

São pelos menos 50 mil comerciários no Estado do Piauí. Em Teresina, local do movimento grevista, é estimado algo em torno de 20 mil trabalhadores do setor. Mas os componentes do movimento alegam que estão abertos a negociação. 

“A classe patronal está querendo retirar e antecipação salarial de janeiro de 2015 e cobra a abertura do comércio na Quinta-Feira Santa, Sábado de Aleluia e no dia 16 de Agosto”, conta Maria Rosário Assunção. Policiais do 1º Batalhão estão reforçando a segurança no local para que não haja confronto.

O diretor administrativo do Sindicato dos Comerciários, Genilvaldo Ferreira, revelou que a categoria já começa a se articular para acordos individuais. É que os empresários estão preocupados com prejuízos causados pelas paralizações.

“Se o Sindilojas não for negociar em conjunto vamos ter que aceitar os planos individuais. A adesão à greve é de 20% porque a maioria tem medo de aderir e ser demitida. Os trabalhadores estão sendo intimidados. Dizem até que quem fizer greve não terá mais emprego em Teresina”, revela o comerciário.

Shopping da Cidade
O presidente da Associação de Microempreendedores de Teresina, Érico Araújo, revela que a categoria apoia o movimento dos comerciários, mas que o Shopping da Cidade está aberto e não tem relação com a greve no Centro de Teresina.

 

Flash de Yala Sena e Vanessa Viana (Especial para o Cidadeverde.com)
Redação de Lívio Galeno
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