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PT inicia transição no Piauí e quer rever contratos do governo do Estado

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O Partido dos Trabalhadores, após o resultado das urnas, prepara a equipe a equipe para o trabalho de transição de governo no Piauí. A presidente regional do partido, Regina Sousa, afirmou hoje (07) que o grupo auditará os contratos estabelecidos pelo governo Zé Filho (PMDB). 

Segundo Regina, durante a campanha eleitoral, um grupo manteve consultas diárias ao Diário Oficial e verificou que houve contratações em valores altos. Ela citou o exemplo do Idepi (Instituto de Desenvolvimento do Estado). 

"Tem uma preocupação sim porque tínhamos duas pessoas só acompanhando o Diário Oficial. O Idepi contratou R$ 232 milhões. É um órgão pequenininho, imagina os outros órgãos. A gente fez um extrato do Diário Oficial e alguns órgãos tinham gastos altoa. A gente não sabe se o órgão tinha orçamento para isso", afirmou.

A equipe de transição deve iniciar os trabalhos nos próximos dias. Wellington Dias comentou ontem que será destinado um espaço na superintendência da Caixa Econômica Federal para abrigar o grupo.

O governador eleito Wellington Dias (PT) participa hoje de uma reunião com a coordenação de campanha da presidente Dilma Rousseff para o planejamento do segundo turno e deve vir amanhã para o Piauí iniciar a montagem da equipe. 

Dilma no 2º turno

O Partido dos Trabalhadores, no Piauí, deve contar com o apoio de parte do PMDB, como foi declarado pelo deputado federal Marcelo Castro, presidente da sigla, e com o PCdoB, além dos partidos que já compunham a coligação.

Grande votação

Regina analisou ainda o grande número de votos que Dilma Rousseff teve no Piauí. Segundo ela, o Estado foi contemplado com as políticas sociais do governo federal desde a época de Lula na presidência e isso modificou a vida das pessoas. Para a presidente do PT, a população pobre, que "não entrava no orçamento do PSDB", passou a ter direitos básicos assegurados.

Diminuição do PT na Alepi

A bancada petista na Assembleia diminuiu de cinco para três. Regina Sousa admitiu que essa diminuição já era prevista por conta do cálculo da eleição. 

"A gente já sabia que poderia ter uma diminuição. É o preço que se paga pela coligação. São as regras da coligação e nossos candidatos têm uma média de votos maior e não elegeu tantos. O PTB tem uma média menor de votos do que o PT e fez cinco", explicou.

Leilane Nunes
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