Os alunos da rede municipal de ensino voltam às aulas na próxima segunda (04). O período de férias, que coincidiu com a Copa do Mundo, foi suficiente para que as escolas que estavam com calendário atrasado colocassem as aulas em dia.
Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
"Tivemos uma programação diferenciada. Na Copa, aulas foram apenas suspensas apenas no dia de jogos e as escolas que estavam com atraso por conta da paralisação se atualizaram. Todas as escolas voltam ao mesmo tempo", afirmou o secretário Kleber Montezuma.
Sobre o risco de uma nova paralisação dos professores em agosto, o secretário comentou que está em contato constante com o sindicato e espera não acontecer. Ele explica que as reivindicações dos professores por mudanças de níveis estão sendo atendidas pela secretaria na medida do possível. Além disso, a secretaria tem cumprido um cronograma de reforma e melhora na estrutura das escolas e quadras.
"Já fizemos mais de mil mudanças de nível. Muitas escolas foram reformadas, outras ainda estão sendo. Estamos fazendo cobertura em mais de 50 quadras de escolas. É mais um equipamento para desenvolver diversas atividades durante todo o dia e nos fins de semana. Temos o programa escola aberta, aos finais de semana, com alunos e familiares, e o mais educação, levando mais atividades para os alunos", disse.
Creches
O gestor anunciou ainda a expansão de creches, principalmente as de tempo integral. Segundo ele, o município ainda enfrenta a falta de aparato educacional para crianças de até dois anos.
"Temos duas situações. A primeira são vagas para crianças de 4 e 5 anos. Nesse aspecto avançamos muito. Temos 150 escolas e estamos próximos da universalização do atendimento. Em mais uma gestão é possível isso. O próprio plano nacional de educação dá esse prazo de 2015. Estamos além do que preconiza o plano. Mas temos que caminhar muito nas creches para crianças de dois anos. Vamos inaugurar 17 agora. Várias serão em tempo integral. A mãe pode deixar com um mês de nascido e até crianças com 4 anos. É a grande conquista de Teresina", analisou.
Leilane Nunes
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