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Reforma administrativo do governo quer economia de R$ 30 milhões por ano

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O governo do Estado prevê uma economia de R$ 30 milhões por ano com a aprovação do projeto de reordenamento administrativo encaminhado para votação na Assembléia Legislativa do Piauí. A previsão é secretário de governo, Tadeu Maia.



“É claro que a intencionalidade do plano é promover contenção de gastos, mas seus efeitos não param por aí. Todos os ajustes foram pensados para garantir melhorias na prestação dos serviços. Queremos uma administração que faça muito mais pelo povo, gastando menos recursos e com qualidade”, analisa o secretário de Governo, Tadeu Maia.

Para tal, serão adotadas três medidas primordiais a primeira diz respeito à redução da estrutura administrativa, diminuindo as unidades gestoras; a segunda eliminará a superposição de funções; e por fim o Governo do Piauí assume posição mais rigorosa e transparente no controle da gestão.

A proposta inclui a extinção de órgãos. Lotepi, Agrespi, Coordenadoria de Relações Internacionais e Piemtur (que terão suas atividades realizadas por uma diretoria a ser criada dentro da estrutura organizacional da Secretaria do Turismo) deixarão de existir oficialmente.

“O maior benefício que poderá ser observado é a melhor qualidade na prestação dos serviços. Todas as políticas públicas serão mantidas e aprimoradas. O trabalho das coordenadorias e órgãos extintos, ou agregados, terão maior capilaridade pelo Estado e, assim, poderá atender um número maior de piauienses”, explica Tadeu Maia.

A Emgerpi perderá o poder de construir obras e voltará a ser gestora do passivo das estatais anteriormente extintas. O Instituto Superior de Ensino Atonino Freire (Iseaf) será transformado em Faculdade de Educação da Uespi, contando com melhor estrutura para atender o público- alvo.


No setor de assistencialismo social as modificações serão as seguintes: a Coordenadoria de Direitos Humanos e da Juventude e a Coordenadoria de Segurança Alimentar (Fome Zero) serão integradas à Sasc.

“As propostas foram pensadas para deixar os serviços mais próximos dos beneficiários. As coordenadorias contarão com todo o respaldo e estrutura de uma secretaria. O alcance será mais eficiente, mais prático”, defende o secretário de Governo.

Com relação à assistência rural, as Coordenadorias do Semiárido e do Crédito Fundiário serão agregadas à SDR. A Coordenadoria de Combate à Pobreza Rural (CCPR) perde a autonomia e as atividades serão realizadas por unidade técnica do Emater.

Finalizando as propostas, a Comissão de Controle das Licitações (CCEL) perde autonomia e volta a integrar a Secretaria da Administração. O governador Wilson Martins também solicita a criação da Coordenadoria da Juventude.

Da Redação
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