Foto: Alepi

Perto de terminar o seu mandato de deputada estadual e as vésperas de assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados em Brasília-DF, Rejane Dias(PT) apresentou um dos seus últimos projetos na Assembleia Legislativa. A parlamentar quer incluir a música gospel entre as manifestações culturais aptas a obter verba da Lei Estadual de Incentivo a Cultura. 

A deputada fez um balanço de sua atuação na Assembleia Legislativa durante seus quatro anos de mandato.  Rejane afirmou que sairá com a sensação de dever cumprido e ressaltou que, enquanto atuou na Casa, apresentou 70 projetos de lei. 

"Estou na fase de conclusão dos meus projetos aqui e termino com a sensação de dever cumprido. Procurei fazer um mandato planejado, com metas  e do que  foi planejado, estamos entregando ao Piauí aqui que me propus a fazer. Acredito que tivemos um destaque considerável aqui na Assembleia. Batemos um recorde de 70 projetos de lei que apresentamos aqui, e desses, 40 foram aprovados" disse. 

Dentre os projetos apresentados, a deputada ressaltou alguns que considera importante como as lei para as pessoas com deficiência, em especial para os autistas, com a aprovação do estatuto.  

"Batalhei durante esses anos na Alepi por leis que abrangem o direito das pessoas com deficiência, em especial a questão do autismo, um segmento tão importante, uma deficiência tão complexa que necessita de uma política estadual de saúde e educação. Por isso considero que o estatuto da pessoa com deficiência é a cereja do bolo. Passamos quase um ano percorrendo todo o estado para debater os pontos do estatuto e compilar todas as leis para facilitar a sua aplicação" destacou a deputada. 

A criação da frente parlamentar de políticas públicas sobre drogas também foi lembrada por Rejane. Segundo a deputada a discussão sobre o assunto será permanente na Casa, mesmo após sua saída.  

"Se temos hoje um aumento exacerbado da violência isso tem a ver com o aumento no consumo de drogas no Piauí, e por isso apresentei um relatório, feito pela primeira vez na Assembleia. Criei uma frente parlamentar pra se fazer a discussão permanente nessa casa, porque meu mandato vai acabar, mas a frente vai continuar. O estatuto que batalhei durante dois anos vai ficar ai com os principais pontos de prevenção" concluiu. 

Emanuela Pinto (especial para o Cidadeverde.com)
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