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Reunião busca soluções para insegurança em escola na Vila Irmã Dulce

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Após a denúncia feita por moradores da Vila Irmã Dulce para a TV Cidade Verde, uma reunião nesta terça-feira (16) tentou encontrar soluções para a insegurança vivida na escola Dom Helder Câmara, que teve suas aulas suspensas por tempo indeterminado. Na semana passada, bandidos armados invadiram o local e assaltaram um vigia e um motorista. Além disso, um estudante foi espancado no local.  

O secretário municipal de Educação, Kléber Montezuma, participou de reunião na escola, juntamente a Polícia Militar, diretores, professores e pais de alunos, para tentar chegar a uma solução para o problema. 

No início do encontro, o secretário foi vaiado ao declarar que não é competência dele a questão da segurança pública. 
"Eu posso resolver o que é de dentro da escola, e tenho feito isso. Mas a violência está lá fora. São quadrilhas e gangues que entram nas nossas escolas para praticar esses crimes. E cabe ao Estado, a Secretaria de Segurança e a Polícia Militar resolverem o problema, não a mim", afirmou Montezuma.

Com os ânimos exaltados, pais e professores pediram ajuda a Kléber Montezuma para evitar que bandidos armados invadam a escola. 

"A violência estava no bairro, depois passou para a praça próximo a escola, depois chegou ao nosso portão e agora passou dos limites: entrou no ambiente que considerávamos seguro. Nós estamos pedindo é que o secretário esteja do nosso lado, que fale a nossa língua", declarou uma professora da escola durante a reunião. 

O capitão Oziel Souza, representante da Polícia Militar, reconheceu que a PM não tem condições de "cobrir" todas as escolas da capital.

"Estamos reforçando o policiamento da área como forma de amenizar o problema. A sociedade tem que acionar a polícia através do telefone embarcado nas viaturas. É o que podemos fazer", disse o capitão. 

Soluções
Entre as soluções citadas por pais e professores está a instalação de força armada na escola. O secretário Kléber Montezuma informou que desde o ano passado solicita um projeto do Governo do Estado para que os PMs possam prestar serviço à Secretaria Municipal de Educação quando estiverem de folga.

"Isso não traria nenhum prejuízo para o Estado, nem para ninguém. E seria uma forma de solucionar o problema. Já tentamos um pelotão para a Prefeitura e não deu certo. Disseram-me que não há homens suficientes", disse o secretário.

Montezuma finalizou garantindo que estará nesta quarta-feira (17) pela manhã disponível para ir com uma comissão de pais e professores ao comando da PM solicitar o convênio com as escolas da Prefeitura. "Já me disseram antes que não era possível. Mas como o representante da PM informou que pode ser possível, nós iremos amanhã mesmo", concluiu.

Polícia Militar
Após a reunião, em coletiva de imprensa no quartel do comando geral da PM, o major Nelson Feitosa, da companhia independente do Promorar, admitiu os problemas da região, mas afirmou esforços em busca de soluções. "É uma área de risco. Nós temos diversos problemas ali, mas a polícia militar tem se mostrado presente no dia-a-dia com a comunidade".

O comandante do pelotão escolar, capitão Tiago Ribeiro, explicou que o pelotão foi criado com estrutura pensando na situaçaõ das escolas da rede estadual. Além disso, suas ações são preventivas, como capacitação de servidores da escola. 

Coronel Renato Alves, da assessoria de imprensa da PM, afirmou que a proposta da prefeitura de comprar a folga dos policiais não é o ideal. "A situação é emergencial. O interessante era que já tivesse esse policial através do concurso público", declarou o coronel, sem responder se a proposta será aceita.

Jordana Cury (Flash)
Fábio Lima (Da Redação)
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