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Revista "clareia" Preta Gil e é alvo de protestos

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Preta Gil posou para a edição de setembro da revista 'Moda Moldes' e acabou tendo sua imagem completamente alterada com o auxílio de um editor digital. Revoltada com a publicação, a cantora colocou a boca no trombone e acabou ganhando o apoio popular.

Internautas criticaram duramente o resultado da imagem na página oficial da revista no Facebook, e não economizaram acusações. 'Embranqueceram a Preta e estão ocultando os comentários para confundir a galera. Arrogantes, racistas e covardes', disparou uma seguidora.

'Revista racista. Espalha o ódio racial de maneira subliminar. Nenhuma negra em suas capas ou fotos aqui. E a única, ou a primeira publicada, é totalmente 'esbranquiçada'. Afinal, o grande público dessa maravilhosa revista não pode ter imagens de negros em seu dia a dia', alfinetou outra.

Algumas pessoas apontaram ainda que os administradores da página estavam apagando os comentários com críticas. 'Que absurdo. Vão se retratar? Ah, entendi. É mais fácil apagar os comentários e fingir que nada aconteceu. No mínimo, tirem como lição, pois a foto original estava bem melhor e a Preta estava linda', reclamou um usuário da web.

Na última quarta-feira (10), assim que viu o resultado da edição, Preta Gil utilizou o Instagram para mostrar aos fãs o antes e depois. 'Em estado de choque. Não tem como não me indignar, pois fiz essas fotos para capa dessa revista e a mesma foi publicada sem a minha aprovação e a do fotógrafo', acusou.

Nesta quinta-feira (11) a publicação lamentou as críticas que recebeu e justificou o resultado da manipulação.

'A imagem digital não é como a impressa. Todo mundo deveria ter pego também a revista de papel para ver. A capa ganha uma aplicação de verniz especial, que a faz brilhar um pouco mais', argumentou Aline Ribeiro, editora da revista.

A profissional ressaltou ainda que a publicação não teve a intenção de mudar qualquer característica de Preta Gil.

'Em nenhum momento quisemos desvalorizar a imagem da Preta Gil. A admiramos muito como mulher e profissional. Fizemos uma bela matéria com um ensaio bacana, de oito páginas, pois rendeu muito. Normalmente, as nossas capas têm entre quatro e seis páginas.'

Aline também comentou a respeito das acusações de racismo que surgiram nas redes sociais: 'Estamos tristes pelas acusações que tivemos. Elas não partiram da Preta, mas de pessoas que comentam livremente na internet. Em cinco anos de mercado, esse tipo de coisa nunca tinha acontecido. Lamentamos a repercussão'.

 

Fonte: Msn

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