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Rio 2016: Trabalhadores entram em greve, e parte das obras 'olímpicas' desacelera

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A menos de um ano e três meses para o início das Olimpíadas de 2016, a organização dos Jogos tem mais um problema para resolver. O Sindicato dos Trabalhados nas Indústrias da Construção Pesada (Sitraicp) anunciou greve nesta segunda-feira, e os mais de 12 mil trabalhadores do setor que participam de obras diretas e estruturais para o evento paralisaram suas atividades.

O motivo da greve é a reivindicação de um reajuste de 8,5% no salário dos trabalhadores e também melhora nos benefícios, como de R$ 310 para R$ 350 na cesta básica. A paralisação não é total, e o Sindicato é obrigado a manter 30% do efetivo em setores essenciais das obras, como os que garantem segurança ao patrimônios públicos e empresariais.

A greve deve durar no mínimo até esta sexta-feira, para quando está marcada uma audiência no Tribunal Regional Trabalhista do Rio de Janeiro (TRT-RJ), envolvendo representantes legais dos trabalhadores e dos patrões.

As principais obras nos quais os trabalhadores da categoria se concentram são o Estádio Engenhão, o Parque Olímpico de Deodoro, a Linha 4 do Metrô, o Aeroporto do Galeão e o Sistema TransBrasil.

Enquanto algumas concessionárias, como a RioGaleão, responsável pela reforma do Aeroporto, negaram que de fato 70% do efetivo de trabalhadores da construção pesada tenham parado e que os cronogramas normais serão mantidos, outras esperam a resolução rápida do impasse.

O Consórcio Engenhão e a Concessionária Porto Novo, por exemplo, ressaltaram que cumprem as legislações trabalhistas, mas que esperam que a situação seja definida para que as operações normais sejam retomadas.


Fonte: Gazeta

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