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Sambaíba ataca G12 e quer demissão de comissionados

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O candidato do Partido Pátria Livre ao governo do Estado, Neto Sambaíba, fez hoje (12) duras críticas ao G12 durante entrevista no Fala Candidato, quadro do Jornal do Piauí. Além disso, Sambaíba comentou a situação econômica do Estado, ressaltando os altos gastos com pagamento de pessoal comissionado na estrutura da administração estadual.

Seguindo em chapa pura, Neto Sambaíba lembrou que o PPL integrou o conjunto de "partidos pequenos", denominado G12. O grupo se desfez antes da campanha eleitoral começar. Uma parte decidiu marchar com o governo e outra parte está com a oposição. Neto Sambaíba criticou a postura dos demais e disse que ficou sozinho. 

"Aqui todo mundo é testemunha de que tinham 16 organizações no G12. Ficou só eu. Eu nunca andei só na minha vida porque Deus não me faltará com minha saúde para que continue minha campanha. A direção do PPL nacional nos deu liberdade total da nossa campanha para mostrar que nosso partido não é de aluguel. Tenho certeza que não vai me faltar coragem para enfrentar máfia nenhuma nesse Estado", comentou.

Gomes de Oliveira - Galego - questionou Sambaíba sobre a razão do fim do G12. O candidato afirmou que os partidos não acreditaram em sua proposta. "Eles são muito limitados e imediatistas. Nós, não. Eles não acreditam, por exemplo, em uma campanha sem dinheiro. Eu não vou soltar um foguete na minha campanha. Eu não tenho outdoor. Só tenho os santinhos, que me dera, e o gogó".

O candidato propôs também que a administração estadual deve se readequar aos índices da Lei de Responsabilidade Fiscal, principalmente em relação aos gastos com folha de pagamento. Por outro aspecto, Sambaíba pretende, se eleito, valorizar o servidor concursado, incorporando as gratificações aos seus vencimentos, permitindo, assim, que o valor da aposentadoria seja integral. 

"O Piauí tem 100 mil servidores. Mais de 90 mil ganha menos de R$ 1 mil. Temos uma política atual de que o servidor ganha R$ 300 de vencimento e R4 700 é gratificação. Nossa política é incorporar as gratificações. Temos 28 mil DASs. Desses, 20 mil não trabalham. No final do ano, é só não contratar mais. É simples. A minoria que se dane, que procure outra coisa para fazer", destacou.

Banco da Juventude

O candidato expôs também uma proposta para incentivar a criação de empregos para a juventude e o empreendedorismo. Sambaíba pretende usar o dinheiro já contratado pelo Estado, através dos empréstimos junto ao BNDES, para abrir linhas de créditos a juros baixos para que os jovens possam investir. 

"Quando formos pegar os R$ 17 bilhões de empréstimo vamos criar o Banco da Juventude. Vamos pegar o Sesc, Senac, Sebrae e dar curso de qualificação e criar o Banco da Juventude para financiar até com dois anos de carência com esse dinheiro. Vamos criar, com isso, 100 mil empregos por ano para a juventude. Vamos seguramente injetar R$ 200 milhões a mais por mês na economia do Estado. Isso é capital de giro que vai passar para a economia popular", declarou.

Presos em construções

Em seu plano de governo, Neto Sambaíba pretende implementar ainda uma nova concepção de sistema prisional. O candidato quer utilizar a mão de obra dos detentos para a construção da estrada de ferro que liga Parnaíba a Teresina. 

"Eu tenho uma ideia extraordinária. Vou reunir dentro da penitenciária todos os presos. Vou colocar para fazer a estrada de ferro e colocar como mão de obra. Eles vão ganhar diária de roça, que é de R$ 30, vai pagar a quentinha dele e voltar para dormir na prisão", disse.

Infraestrutura

Neto Sambaíba contestou ainda a política energética aplicada no Estado. Segundo ele, é necessária a construção de uma rede de subestação para ampliar o abastecimento. Isso atrairá empresas nacionais e internacionais, gerando emprego e renda.

Quanto ao abastecimento de água, Sambaíba pretende utilizar melhor os açudes do Estado. "Temos 28 represas de grande porte que não há projeto hortifrutigranjeiro. Temos os Tabuleiros Litorâneos, os poços jorrantes de Cristino Castro sem nenhuma represa de grande porte, que gera emprego e alimentação de qualidade, criando riqueza para o povo do interior viver melhor", disse.

Renovação da política

Sambaíba defende que, antes da reforma política, deva ocorrer uma reforma moral, que os governantes tenham quebrados seus sigilos bancários, fiscal e telefônico para que a população tenha a certeza de que não está havendo enriquecimento ilícito.

Atração de capital

A política econômica proposta pelo PPL inclui a atração de capital nacional e estrangeiro. O candidato criticou a forma como a empresa Suzano tentou se instalar no Estado e afirmou que haverá investigações acerca dos contratos firmados. 

"Quando for governador todo capital que vier será muito bem vindo. O que não pode é depravar. Não pode ele vir aqui explorar e levar o lucro. Vamos priorizar a empresa piauiense e nacional. Qualquer um será bem vindo, vamos proporcionar as condições. O que for possível conceder de incentivo fiscal e infraestrutura vamos oferecer. Estive com pessoas da Suzano. Fizeram pacto com Marco Almeida [ex-prefeito] em Palmeirais, pegaram propriedades da Marinha do Brasil nas margens do rio Parnaíba e venderam para a Suzano. Ninguém sabe onde foi o dinheiro. Vai ter uma investigação e foi assinado [contrato] pelo ex-governador Wellington Dias e Marco Almeida. Sabemos quais são as propriedades. A Suzano desmatou de forma irresponsável. Vamos investigar isso e os empresários que fizeram gambiarra na transação", afirmou.

Saúde

O candidato classificou como "atrasado" e "arcaico" o modelo empregado na saúde piauiense. Ele propõe uma modernização nos sistemas e na realização de exames, proporcionando que os médicos possam dar diagnósticos por teleconferência.

Ampliada às 14h46

Leilane Nunes

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