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Secretário revela que jovem confessou tentar matar garota a pedradas

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O secretário de segurança do Piauí, deputado federal Fábio Abreu, confirmou nesta quinta-feira (28), que um dos adolescentes envolvido no estupro coletivo de quatro meninas em Castelo do Piauí, confessou à polícia que, ao perceber que uma das vitimas não havia morrido após ser jogada do morro onde foram atacadas, começou a jogar pedras em sua cabeça. No local onde as meninas foram achadas, a polícia encontrou droga. 

“Além da constatação física do material (droga) no local, tem o relato ao delegado de um deles que afirmou como aconteceu o fato. Eles falaram como realizaram a ação criminosa sob efeito de drogas. Um deles confessou que, ao perceber que a garota não tinha morrido, tentou com uma pedra tirar a vida da jovem”, relatou Fábio Abreu durante entrevista ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde.

Os quatro adolescentes estão em Campo Maior e devem ser transferidos para Teresina ainda nesta quinta-feira. O secretário ressalta que a polícia busca o máximo de informações possíveis para fazer um flagrante robusto para a Justiça. 

“É importante qualquer informação para nós temos a ideia e fazer um flagrante bem robusto para que a justiça faça um inquérito forte. Precisamos subsidiar o máximo possível à justiça para que tenhamos um julgamento justo”, declarou.

A polícia tenta agora prender Adão José de Sousa, 40 anos, que seria o mentor da ação que vitimou as quatro jovens. De acordo com a polícia, o suspeito já tem passagens pela polícia, inclusive em outros estados, como São Paulo, por exemplo.

“Ele (Adão) é fugitivo de São Paulo. Estamos apurando todos os detalhes. A maioria dos menores possui passagem pela polícia. O Adão, por ser maior e ter essa vasta ficha, não precisa perguntar para saber que ele estava cooptando esses menores para o trafico que, além de traficar, faziam roubo. Eles estavam sendo procurados por realizar um assalto a um posto de gasolina”, ressaltou.

A polícia investiga ainda se o crime foi premeditado, já que há a suspeita de que o fio usado para amarrar as vítimas pertença à casa de um dos agressores. “Se esse fio que foi utilizado para amarrar a garota era da residência de um eles, dar a entender que o crime foi premeditado. Está clara a tortura que essas jovens foram submetidas”, disse o secretário.

Fábio Abreu acredita que os jovens passarão apenas 3 anos cumprindo pena socioeducativa em Teresina. “Por serem menores, no máximo eles podem passar 3 anos cumprindo pena, e com toda certeza sairão. Nossa preocupação é a reincidência nesse tipo de crime. Vamos procurar a vida pregressa do maior e deixar esse individuo o mais tempo possível preso. Em uma situação dessas o rigor máximo ainda é pouco”, finalizou.

Assim que os jovens chegarem a Teresina devem ser levados ao CEM ou CEIP. Fábio Abreu visita o município de Castelo na tarde desta quinta-feira para colaborar com as investigações. 

Hérlon Moraes
[email protected]

 

 

 

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